The Cult: Ainda levando as tribos gótica e hard aos seus shows
Resenha - The Cult (ATL Hall, Rio de Janeiro, 14/11/2000)
Por Pedro Fraga Bomfim
Postado em 14 de novembro de 2000
Eles voltaram. Ian Astbury e Billy Duffy reformaram o The Cult e voltaram a tocar no Brasil, no meio de novembro. Não que tenham cd novo, ele só será gravado quando a banda voltar dessa mini-tour na América do Sul.
O The Cult é uma banda curiosa. Sempre agradou à galera gótica, mesmo que nunca tenha sido realmente uma banda do gênero (apesar do visual na época). Depois caiu nos braços dos amantes de hard rock. E continua levando as duas tribos aos seus (ótimos, digamos de passagem) shows.
Depois da banda de abertura, "O Surto", que andam chamando de revelação por aí (e graças aos céus só vi o finzinho) foi a hora de confirmar como o Cult está depois da volta.
E tudo começa com uma introdução sinistra e com a entrada da banda no palco. Ian no centro, encapuzado, como um bruxo se preparando para um ritual.
Aí só nos vem a mente aquela famosa frase, porém invertida: "você se lembra da minha voz? Ela continua a mesma, mas os meus cabelos...". Deixando a parte capilar de lado, o show já começa com um grande clássico (aliás, num show desses só rola clássico): Little Devil, seguida por Sun King.
Era com certeza o The Cult que todo o ATLHall queria ver. A voz de Ian estourando no volume máximo, assim como a guitarra rocker de Billy Duffy. E ainda tinha um atrativo a mais: nas baquetas, o The Cult voltou a contar com Matt Sorum (é, aquele mesmo que substituiu Steven Adler no Gun's ‘N' Roses).
Com um timão desses, nada poderia dar errado. E não deu. Na sequência vieram Sweet Soul Sister, Breathe e a balada Edie (Ciao Baby).
Ian, bem humorado, conversou bastante com o público, fazendo brincadeirinhas com o cantor nacional Fagner (cujo nome ele provavelmente leu em inglês, que pode soar como "enviadador" para nós) e com uma camisinha que jogaram para ele (e que ele repassou para um Matt Sorum brincalhão, que a guardou no bolso). Billy, de óculos escuros, passou boa parte do tempo reclamando do retorno. Mas lá fora o som da guitarra ensurdecia a galera, que não parou de pular em nenhum momento.
O show ainda continuou com Rain e Painted On My Heart, a ótima novidade que está tocando nas rádios brasileiras e que ficou melhor ainda ao vivo. Tivemos ainda The Witch, Fire Woman e In The Clouds. Terminando a seqüência, talvez o maior clássico do The Cult - She Sells Sanctuary.
A banda sai do palco e depois de um minuto, Ian volta, sozinho, clamando por revolução. Sim, Revolution iniciou o curto retorno ao palco, que culminou com Love Removal Machine. A quem perdeu, só resta esperar que eles cumpram a promessa feita no meio do show: depois da turnê sul-americana, voltariam para Los Angeles para gravar o novo disco. E que voltarão na próxima turnê.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Bangers Open Air confirma Twisted Sister e mais 40 bandas para 2026
Extreme é confirmado no Monsters of Rock 2026 no Allianz Parque
Os quatro maiores solos de guitarra de todos os tempos, segundo Carlos Santana
U2 é confirmado como atração do Todo Mundo no Rio em 2026
A banda que Lars Ulrich chamou de "o Black Sabbath dos anos 90"
As reações divergentes dos fãs ao anúncio do line-up do Bangers Open Air 2026
Pink Floyd disponibiliza versão integral de "Shine On You Crazy Diamond"
O guitarrista preferido de Mark Knopfler, do Dire Straits, e que David Gilmour também idolatra
A pior faixa de abertura gravada pelo Metallica, segundo a Metal Hammer
Welcome to Rockville 2026 divulga line-up oficial
Blackmore's Night cancela shows devido a questões de saúde
Nova música do Megadeth desbanca - temporariamente - Taylor Swift no iTunes dos EUA
Os 11 melhores álbuns de progressivo psicodélico da história, segundo a Loudwire
A banda de forró que se fosse gringa seria considerada de rock, segundo produtora
The Cult anuncia pausa na carreira por tempo indeterminado
The Cult anuncia álbum ao vivo da turnê onde tocou material do Death Cult
Em 16/01/1993: o Nirvana fazia um show catastrófico no Brasil


