Rock: É apenas uma questão de amor... sempre foi... sempre será...
Por Ricardo Bellucci
Fonte: YouTube
Postado em 05 de setembro de 2019
Nunca foi apenas pela música, nunca. Cinco garotos reunidos em casa, lá na garagem, com uma bateria improvisada, alguns instrumentos baratos e muita, muita testosterona, carregados de conflitos internos e cheios de vontade de serem percebidos como indivíduos pelo mundo. Em parte, sempre foi isso. O amor pela música, por reproduzir em sua guitarra aquelo solo "massa" do cara que você admira tanto, tocar em seu baixo aquele solo do Cliff Burton ou imitar o jeito "maneiro" do Bruce Dickinson. Sempre se tratou disso.
O tempo passa e surgem os afazeres da vida cotidiana, trabalho, carreira, filhos, enfim... No entanto há aqueles que por talento, sorte, oportunidade ou tudo isso junto seguem em frente e fazem do seu amor um caminho na vida. Formam uma banda e alcançam a fama, o sucesso e claro, além do reconhecimento, a fortuna. OK!
Mas lá no fundo da alma, para muitos deles, e mesmo de nós, os fás, aquele garoto juvenil ainda está lá, escondido em algum canto de nossas almas, apenas esperando o momento oportuno de reaparecer, surgir, basta apenas aquele som pesado surgir, seja de um smartphone, do som do carro ou seja lá de onde venha!
Creio que com os gigantes também aconteça o mesmo. Ao ver essa passagem de som do Metallica com o grande Lemmy Kilmister tenho exatamente essa sensação. No momento no qual o som começa a rolar aquele garoto lá, guardado no fundo de nossas almas retorna, e por breves minutos nos tornamos o que sempre fomos, headbangers, amantes do rock, rebeldes com ou sem causa. Lemmy é, para mim, o exemplo mais fiel do rockeiro, não apenas rockstar, o rock para ele não era apenas música, mas sim uma filosofia de vida, de ver e se perceber diante do mundo.
Somos o que sempre fomos, nossa alma vem do rock, foi moldada no rock, no metal, e por mais que o tempo passe, a idade nos modifique, sempre seremos como aquele garoto, que um dia tocou sua guitarra na garagem e que queria, se não mudar o mundo, desejava, sobretudo, ser notados por ele!
Longa vida ao Rock!
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