Dream Theater: Minha experiência Surpreendente com John Petrucci
Por Rossana Cantarelli Almeida
Postado em 05 de julho de 2016
Ouço Dream Theater desde a adolescência. No entanto, nunca pude ir aos shows que faziam em São Paulo ou Rio de Janeiro porque moro em Santa Maria, interior do Rio Grande do Sul. O que fazia com que saísse muito caro para mim.
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A primeira vez que estiveram em Porto Alegre, em 2010, eu estava grávida. Não pude ir, porque não podia ficar em pé muito tempo. Na segunda, em 2012, eu estava construindo minha casa. Sem grana, portanto. Mas na terceira, em 2014, eu consegui!
Então, naquela noite de 30 de setembro de 2014, eu conheci, finalmente, essa grande banda, que me embalou por tantos anos. Não conhecia nada dos últimos álbuns, somente as músicas "das antigas", mas estava valendo, queria muito conhecê-los.
E foi nessa noite que John Petrucci se apresentou para mim. Fiquei encantada com ele. Percebi que meu encantamento não era particular. Ele exerce um fascínio genuíno em todos. Sua presença de palco, carisma, magnitude ímpar. Fiquei de boca aberta literalmente.
Então, em 2015, comecei a escrever um livro. Esse livro foi inspirado na banda Dream Theater, e o personagem principal, no Petrucci. É totalmente ficção. É um romance chamado "Apenas Respire – Rock e perfume: paixão no ar", que foi lançado em junho de 2016, pela Editora Multifoco. Por coincidência, uma semana antes do show da turnê "The Astonishing" em São Paulo.
Link para compra do livro:
http://editoramultifoco.com.br/loja/product/apenas-respire/
E é claro que eu precisava entregar a ele!
A partir daí, comecei uma busca frenética na internet, tentando todos os contatos possíveis que me fizessem entregar pessoalmente o livro a ele. Não consegui. E infelizmente também não consegui ganhar nenhuma das promoções do fã clube. O M&G era muito caro, já que tinha comprado os ingressos nas primeiras fileiras, viagem, hospedagem etc.
No entanto, conheci pela internet Adriana Califano, membro do fã clube, que generosamente se disponibilizou em entregar o livro para mim, mas sem garantias. Mandei para ela com uma carta, sinopse e primeiro capítulo traduzidos, torcendo para que ela conseguisse entregar. Mesmo assim, levei um exemplar ao show e decidi que jogaria o livro no palco (por conselho de um cara que não conheço da página do Dream Theater Universe).
Bem, a experiência do espetáculo que todos assistimos não preciso nem comentar. Foi grandioso, majestoso, digno deles. Nunca pensei em vivenciar tanta magnitude com uma banda.
Comprei o CD assim que foi lançado no Brasil, e eu e meu marido ouvimos direto no carro desde que comprei os ingressos para o show em São Paulo. Entretanto, ouvi-lo ao vivo, com a DT tocando, foi espetacular. Não podia filmar e nem fotografar. Mas acho que nem queria, porque eu precisava prestar atenção a tudo. Gravar tudo na minha mente para nunca mais esquecer. Senti-me um pouco perdida: não sabia se olhava os telões, os músicos, fechava os olhos para sentir a música, chorava, cantava. Meus cinco sentidos falharam. Entraram em colapso. Eu era a felicidade em pessoa.
Chegando perto do final do espetáculo, olhei para meu marido e disse: "vamos lá para frente, porque eu vou jogar o livro no palco.". E foi o que fizemos. Grudei na fita divisória e não saí mais de lá desde a penúltima música. Gritei, abanei, filmei, fotografei e joguei meu livro. Ele não viu. Passou por cima, quase tropeçou, mas não viu, apesar dos meus berros. Bem, era eu e o auditório todo berrando.
Independente disso, eu estava em êxtase com toda a grandiosidade que poucos pudemos presenciar. Ouvir ao vivo a guitarra de John Petrucci é entrar em estado de graça.
No dia seguinte pela manhã, a Adriana me escreveu dizendo que meu livro tinha sido devidamente entregue ao Petrucci. Ela contou minha história a ele. De que o livro era inspirado nele. Disse que ele ficou ouvindo atento. Perguntou se era uma ficção, um romance. Ela disse que sim, mostrando a carta traduzida. Ele ficou surpreso, achou o máximo, incrível (nas palavras dela). E mandou me agradecer muito pelo livro.
Então, nesse momento, senti uma alegria inimaginável. Meu marido disse que eu tinha ganhado na loteria. Imagina minha situação: uma pessoa do interior do RS, que foi ao show de uma banda que curtia desde a adolescência, se encantou com o guitarrista, escreveu um livro no ano seguinte, que foi publicado um ano depois, justamente no mês que a DT faria show no Brasil, e esse livro foi entregue ao responsável por tudo isso!
Felicidade? Brincadeira, né? Radiante!
Fui para Congonhas esperar meu voo até Porto Alegre. Atraso de duas horas. Quando entro no avião, fico sabendo pela página do fã clube que eles estavam a dois portões de distância do meu (quase desci do avião, juro). Tudo bem, tive que me controlar. Eles deviam ter passado por mim, claro. E eu, entorpecida ainda pela noite anterior e em saber que meu livro tinha sido entregue, nem os vi passar, pois estava vidrada no celular revendo fotos e vídeos.
Quem sabe da próxima vez eu consiga conhecê-lo e entregá-lo pessoalmente o segundo livro. Sim, tem um segundo. Assim como poderei ter uma segunda chance.
Beijos a todos
Rossana Cantarelli Almeida
ps: o livro "Apenas Respire – Rock e perfume: paixão no ar" não conta a história da banda Dream Theater e muito menos tem relação com qualquer fato verídico. É somente uma ficção, onde a banda e o guitarrista John Petrucci foram inspirações para a história narrada.
Tomei a liberdade de divulgar que o livro tinha sido inspirado no DT, e em especial no Petrucci, após o livro ser entregue a ele, com sua aprovação e agradecimento.
Link para compra do livro:
http://editoramultifoco.com.br/loja/product/apenas-respire/
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