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Fonte: RockPotiguar
Postado em 11 de dezembro de 2009

Em algum mês de 1985: Subi a rua correndo com a edição XVIII, ano IV da Rock Brigade na mão! A capa trazia Manowar e Anthrax, tratando-se do primeiro exemplar colorido (em azul e dourado) desse periódico nacional. Como o carteiro passava primeiro na minha casa, não agüentei. Corri até a residência de Marcus Slayer. Ofegante saquei o exemplar e: "Olha aí mermão! Tá colorida, com papel melhor, muitas fotos". Foram umas 2 horas folheando, comentando, sonhando. Mas não foi meu primeiro número dessa revista que eu comprava através de vale-postal via Correios. Era um trabalhão! Aliás, qualquer aquisição metálica era uma verdadeira batalha. Passei muitos minutos da minha vida pendurado no telefone, esperando a boa vontade dos atendentes da Woodstock Discos (extinta loja de São Paulo, especializada em Heavy Metal) em me vender um vinil. Lia, relia, marcava as resenhas mais favoráveis & promissoras, pegava o telefone torcendo para poder comprar o que havia selecionado.

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Durante muitos anos a Rock Brigade foi o guideline, o farol no fim do mundo, auxiliando-me em um universo realmente paralelo. Não podia contar com mais ninguém com a credibilidade certa para orientar-me nesse movimento insurgente absolutamente encantador. Meus únicos heróis nacionais foram os primeiros redatores da Rock Brigade. Talvez por isso, antes de tentar empunhar uma guitarra, peguei uma máquina de datilografar Olivetti (modelo Studio 44) e publiquei fanzines, escrevendo sozinho no meu quarto, sem aplausos, nem platéia, numa espécie de hipogeu desse movimento headbanger. Meus redatores favoritos transpunham para o papel a magia dos discos que eu ainda não podia ouvir. De certa maneira era uma situação angustiante. Eles felizes com os lançamentos de bandas descomunais e eu lendo sua resenhas e mendigando a atenção da única fonte disponível para me abastecer de vinis: a Woodstock. Droga!

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Sim. Eu tinha um redator predileto: Berrah de Alencar. Considerava seu léxico acima da média da revista. Com críticas apinhadas de termos como "bateria de britadeira", "baixo-trovão" a Rock Brigade não era nenhum celeiro de grandes escritores, mas quem se importava? O que eu ansiava estava ali, em português. O caminho das pedras. A crítica parcial (como somente um apaixonado pode fazer!) de headbangers que amavam Heavy Metal & lutavam por suas idéias.

Hoje é lugar-comum utilizar a Rock Brigade como paradigma de "traição", de "vendidos". Que seja! A melhor posição é a da oposição. Muito confortável, inclusive. É verdade que a revista parece haver mudado desde o fim da década de 1980. Eu mesmo deixei de compra-la há muito mas sua história mudou a minha história e a de vários headbangers que conheci.

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