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Lobão lança nova revista com CD, a Outracoisa

Fonte: Terra Música
Postado em 14 de novembro de 2003

Hagamenon Brito

Lobão, 46, tem história, personalidade e não pára. Autor de clássicos do rock nacional como Decadence Avec Élegance, Me Chama, Vida Bandida, Revanche e Vida, Louca Vida, o cantor virou símbolo indie ao brigar com as grandes gravadoras, em 1999, e lançar o álbum A Vida é Doce com uma estratégia inédita.
Numerando os CDs e utilizando bancas de jornais e sites da internet como pontos-de-venda, ele comercializou cem mil cópias de A Vida é Bela. Em 2002, foi um dos líderes do movimento que batalhou pela aprovação da lei que tornou obrigatória a numeração de CDs na indústria fonográfica do país.

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Agora, Lobão põe nas bancas e livrarias a revista Outracoisa (R$11,90/64 páginas), com tiragem de 20 mil exemplares e em associação com a Editora Net Records. Bimestral, a revista virá sempre acompanhada de um CD inédito - na estréia, traz o primeiro disco solo do rapper BNegão (Planet Hemp), Enxugando Gelo.

Caldeirão de idéias que precisa urgentemente cuidar da parte de revisão, Outracoisa junta jornalistas (Antônio Carlos Miguel, Silvio Essinger, etc), cartunistas (Angeli, Laerte, Adão Iturrusgarai) e agitadores diversos (como o diretor Zé Celso Martinez) no seu time. Independência é a palavra de ordem.

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Em entrevista por e-mail, Lobão fala sobre Outracoisa, o seu novo álbum (Canções Dentro da Noite Escura, a ser lançado em abril e com parcerias inéditas com Cazuza e Júlio Barroso), pirataria, numeração de CDs, o ministro Gilberto Gil, etc. Confira.

P - Como nasceu a idéia da Outracoisa e qual a proposta da revista?
R - A idéia nasceu filha do primeiro projeto que foi A Vida é Doce. O disco vendeu 100 mil copias e eu comecei a receber um monte de CDs independentes para ouvir. Muita gente me pedia pra lançar coisas novas e eu sempre achava muito difícil colocar artista inédito na banca. No ano passado, um grupo de nomes independentes do Rio de Janeiro se juntou e a Bia Grabois (cantora) me sugeriu que eu fizesse um lançamento de artistas em fascículos. Depois comecei a encontrar jornalistas, escritores, poetas, cartunistas que toparam colaborar com o trabalho e daí nasceu a revista com uma editoria forte. Mais de um ano se passou para a gente idealizar, formatar, conseguir recursos para que a revista finalmente viesse a ser lançada agora. A proposta é discutir a indústria cultural, as novas possibilidades, os velhos vícios, os artistas novos do Brasil, as cenas independentes do país, e mais cinema, poesia, literatura, cartoon e o que vier mais interessante para ser tratado e exposto, com um CD no mínimo sensacional.

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P - Qual a sua participação na parte de prática jornalística mesmo, tipo editorial, reunião de pauta, etc?
R - É total. Nós (Tom Cardoso, Sílvio Essinger, o pessoal da Net Records, Regina Lopes, BNegão) ficamos discutindo pauta, viabilizando as idéias, elaborando textos, examinando fotos, ouvindo CDs, enfim, tudo passa pela gente.

P - Revistas de música e cultura no mercado brasileiro costumam ter vida atribulada. Independente, então... Como a Outracoisa pretende enfrentar o problema?
R - Como eu digo no editorial, vida e ação para a Outracoisa. A gente tem um fôlego inicial para um ano. É claro que estamos apostando que haja um anseio por revistas desse tipo.

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P - Fale sobre o critério para escolher o CD que integra o projeto e os próximos lançamentos previstos.
R - A gente tem que gostar, gostar não, a gente tem que adorar o CD. O artista tem que ter criatividade, uma identidade própria muito forte e o material gravado tem que ser de excelente qualidade. Enfim, o disco tem que arrebentar. O estilo? Desafiador, criativo e poderoso. Para os próximos lançamentos, temos em vista Réu e Condenado, uma dupla de Goiânia, e Reação, grupo de reggae de Aracaju, dentre outros.

P - E a carreira musical, quando sai o seu novo CD?
R - A carreira musical vai muito bem, obrigado. Estou estreando a minha banda nova em excursão pelo Brasil e o meu novo álbum sai em abril quando, acredito, a revista já terá adquirido a velocidade cruzeiro e estará andando pelas suas próprias pernas. O disco vai se chamar Canções Dentro da Noite Escura e tem músicas inéditas minhas, uma parceria também inédita com Cazuza e outra com Júlio Barroso. O CD já tem 11 faixas gravadas e a gente vai mixar em fevereiro.

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P - Já existem resultados positivos da lei que implantou a numeração de CDs na indústria nacional? Como está a situação?
R - Sim. Desde 22 de abril que a numeração de CDs em todo o Brasil é obrigatória. Além dessa conquista, temos também dentro da lei o ISRC, que é a impressão digital eletrônica da música e isso vai ajudar muito a localizar as músicas para pontuar a execução no rádio e tevê. Estamos ainda elaborando, junto com o deputado Fernando Ferro (PT/PE), uma lei de criminalização do jabá.

P - Ainda sobre a combalida indústria fonográfica, qual o impacto que você acha que ela sofrerá com o fim da isenção parcial do ICMS, prevista para 2004?
R - Eles já não mereciam há muito tempo esse desconto, pois tiraram a tarja Disco é Cultura e não lançam nada de realmente novo há muito tempo. A isenção deve ser dada somente às gravadoras independentes.

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P - E o problema da altíssima pirataria no país? Você vê alguma solução?
R - Claro. Aglomerar valor ao CD, aumentar a qualidade e baixar dramaticamente o preço.

P - Qual a sua opinião sobre a gestão de Gilberto Gil até agora no Ministério da Cultura?
R - O ministério tem se empenhado muito em estreitar relações mais fortes com os artistas em geral e isso é fundamental. Estamos torcendo muito para que o ministro consiga desenvolver os seus projetos ao longo do mandato.

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