"Estamos tocando melhor ao vivo", diz Bruce Dickinson, vocalista do Iron Maiden
Por Pexe
Fonte: Terra
Postado em 13 de janeiro de 2004
A banda britânica de "heavy metal" Iron Maiden afirmou nesta segunda-feira, dia 12, que está tocando melhor ao vivo do que nos anos 80 e que não tem problemas em recuperar a essência de seu rock mais clássico em seu último disco, Dance of Death. Bruce Dickinson, vocalista e líder do grupo, disse em uma entrevista coletiva realizada após sua chegada a Santiago, que voltou a sentir a emoção de tocar em concertos.
"Não queremos ser um grupo que toca para pagar suas contas, queremos continuar sendo músicos que tocam pelo prazer de fazer música", disse Dickinson, que advertiu que não voltará a se afastar da banda como fez por quase seis anos.
"Não me interessa repetir a experiência", disse o cantor, que acrescentou que o último disco da banda recupera a potência e a vitalidade de gravações emblemáticas em sua carreira como Number of the Beast (1996).
Em Dance of Death há baladas, como a que dá nome ao álbum, temas potentes como Rainmaker e Montsegur, outros de corte épico e metálico como Paschendale e alguns muito Iron Maiden como Wildest dreams e Pass the jam.
"O objetivo deste disco, da mesma forma que todos os anteriores, é fazer com que o povo se divirta", comentou o baterista Nico McBrain, que confessou estar ansioso com a apresentação de amanhã, terça-feira, no estádio Nacional de Santiago.
O último show no país feito pela banda, que no início dos anos noventa foi censurada por setores conservadores chilenos, foi em 2001.
"Realmente - ressaltou McBrain - todas as experiências no Chile foram muito boas, por isso voltamos; nossa audiência na América do Sul sempre foi fantástica, embora haja pessoas que, talvez, não gostam de nossa presença".
Dance of Death, o décimo terceiro álbum do grupo, começou a surgir na primavera de 2002, quando Steve Harris e David Murray, membros fundadores do grupo em 1976, Bruce Dickinson, Nico McBrain, Adrian Smith e Janick Gers voltaram a se reunir após um período de descanso.
Mais uma vez, chamaram o produtor Kevin Shirley, que já trabalhou com eles no álbum anterior, Brave New World (2000), junto com Steve Harris. O disco foi gravado e mixado no Sarm Studios, a oeste de Londres.
"A gravação do disco foi uma experiência fantástica, porque todos se deram conta de que temos muita vontade de seguir tocando juntos por um longo tempo", destacou Stevens Harris.
Harris, que não tem problemas em definir sua banda de "anormal", acrescentou com ironia que em Dance of Death fica claro o grande momento que estão vivendo os "jovens veteranos do Iron Maiden".
"Hoje, mais do que nunca, estamos fazendo música não para competir, mas por convicção, a idéia é fluir e deixar que as letras surjam", completou o músico, que se declarou contrário à pirataria.
Nestes quase 28 anos de carreira, a banda britânica vendeu mais de 50 milhões de discos e se manteve no tempo como um dos máximos expoentes no "heavy metal".
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