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Por Bruce William
Postado em 03 de janeiro de 2023
Em 1994 um interessante tributo surgiu no mercado: "Nativity In Black - A Tribute To Black Sabbath", trazendo releituras de clássicos da fase Ozzy por bandas como Megadeth, Faith No More e o nosso Sepultura, além da participação especial dos próprios integrantes do Sabbath e várias parcerias.
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Uma delas envolve Bruce Dickinson e o Godspeed, banda que lançou um único disco naquele mesmo ano e se dissolveu um tempo depois. "Sabbath Bloody Sabbath" foi o resultado, releitura da clássica música que abre o álbum homônimo de 1973.
Bruce acabou incluindo a música nos shows da turnê do "Balls to Picasso", tanto que existe um vídeo mostrando a performance de Bruce para a canção no show realizado aqui no Brasil em 1995.
Mas apesar de elogiada pelos fãs, Bruce não gostou da sua versão. Ao menos da versão que foi gravada em estúdio, conforme ele contou durante conversa com a Double J em 2018, onde ele falava sobre músicas que foram cruciais para a sua carreira: "'Black Sabbath' (estreia da banda) foi o segundo álbum que comprei em um leilão, depois de 'Deep Purple In Rock'. O Sabbath passou por algumas transições, então eles lançaram este trabalho, 'Sabbath Bloody Sabbath', absolutamente imenso. Para mim, é um dos melhores álbuns de rock de todos os tempos".
Em seguida ele faz uma autocrítica: "Sou culpado da acusação. Fiz uma péssima releitura dessa música pois me ofereceram dinheiro. Eu estava fora do Iron Maiden e com as finanças meio em baixa, então pensei 'Sim, vamos lá'. Isso apenas prova que você nunca deve tentar recriar coisas lendárias, que devem permanecer sendo lendárias".
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