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Frankie Banali chama Blackie Lawless de mágico

Por Thiago Coutinho
Fonte: Pit Riff
Postado em 26 de outubro de 2004

Em entrevista de outubro de 2004 ao site Classic Metal, disponibilizada em áudio no PitRiff.com, Frankie Banali, baterista do QUIET RIOT falou a respeito do sumiço de seu nome nos créditos do trabalho de estúdio do WASP, "The Neon God Pt. I and II".

Logo após o término do álbum, Banali teve fortes desentendimentos com o líder do Wasp, Blackie Lawless, que retirou os créditos do batera do Quiet Riot na segunda parte no livreto do álbum.

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Veja duas perguntas extraídas do áudio ou visite o site PitRiff e baixe a entrevista completa.

CLASSIC METAL — Apesar dos desentendimentos pessoais entre você e Black Lawless, você está orgulhoso de ter participado do álbum ‘The Neon God I e II’?

BANALI — Bem, veja só. Eu sempre disse que apesar de meus desentendimentos pessoais, sempre estive orgulhoso do que fiz no Wasp. Mas o que eu achei muito, mas muito interessante é que antes de haver qualquer problema entre mim e Blackie... você sabe, a arte e tudo já estava pronto para o álbum ‘The Neon God Pt. I’, e você verá que tenho créditos para a bateria e a percussão. Então, quando os problemas vieram à luz, houve uma espécie de campanha para tentar apagar o que fiz nesses dois álbuns. Eu não sei se é de seu conhecimento, mas no novo álbum, ‘The Demise – Neon God Pt. II’, meus crédito foram completamente apagados. Agora dizem que o atual baterista deles foi o responsável pela bateria neste álbum. Bem, se os fãs ouvirem o álbum, eles saberão a verdade. Tudo que posso dizer que posso dizer é que Blackie é o melhor mágico da face do planeta porque ele conseguiu fazer os créditos da bateria simplesmente desaparecerem".

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CLASSIC METAL — Sei que você disse estar orgulhoso de ter participado dos álbuns, mas isso tudo desagradou você demais?

BANALI — Não. Absolutamente não, porque as pessoas mudam de opinião sobre certas coisas, e elas têm mudanças no coração sobre certas coisas. Alguns encaram isso de um jeito profissional, e outras não. Enquanto você concorda com a música, isso pode me desagradar? Não, absolutamente não. Como poderia? Eu seria hipócrita em dizer que a música foi boa enquanto eu fiz parte dela, e então me virar e dizer que não era boa o suficiente porque eu não faço mais parte da banda. Meu problema é com a pessoa que e o modo como essa pessoa encarou as coisas".

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Sobre Thiago Coutinho

Formado em Jornalismo, 23 anos, fanático por Bruce Dickinson e seus comparsas no Maiden. O heavy metal surgiu na minha vida quando ouvi o vocalista da Donzela de Ferro em "Tears of the Dragon", em meados de 1994. Mas também aprecio a voz de pato bêbado do controverso Dave Mustaine, a simplicidade do Ramones, as melodias intrincadas do Helloween, a belíssima voz de Dio ou os gritos escabrosos de Rob Halford. A Whiplash apareceu em minha vida sem querer, acho que seus criadores são uns loucos amantes de rock e acredito que este seja o melhor site de rock do país, sem qualquer demagogia!
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