Bruce Kulick comenta solos de Simmons e Stanley
Por Ricardo Copini
Fonte: Site Oficial de Bruce Kulick
Postado em 13 de julho de 2006
A revista Australian Guitar recentemente conduziu uma entrevista com o antigo guitarrista do KISS e atual GRAND FUNK RAILROAD, Bruce Kulick. A seguir um excerto da entrevista:
Australian Guitar: Recentemente você contribuiu no trabalho solo de Paul Stanley (KISS). Pode nos falar sobre isso?
Kulick: Bem, você sabe, foi de um jeito um tanto incomum que eu me envolvi. Primeiro, Paul estava fazendo o álbum, eu acho, durante um ano e meio. Ele me pediu pra tocar baixo, apenas para estar lá e depois transpor os arranjos com o baterista e tudo mais. Ele foi levando a gravação cada vez mais a sério e ele não me comunicava toda vez que ia editar uma faixa. Mas às vezes, de repente, ele me ligava dizendo, 'Ei, eu quero que você toque o baixo.' Muitas pessoas não sabem que durante meus anos no KISS eu tocava baixo, embora mais nas canções do Paul do que nas do Gene. Eu ficaria puto se Gene me pedisse pra tocar baixo em uma de suas canções. Você sabe, 'Ei, você escreveu a música. Toque o baixo. Não seja preguiçoso.' Mas eu costumava fazer muitas das faixas demo com o Paul, então foi fácil pra mim entrar e fazer isso no estúdio depois que nós já tínhamos uma forma da música. Então o mesmo aconteceu aonde ele estava disposto, 'Eu gosto do jeito que Bruce toca baixo, então vamos trazê-lo.' Eu não ouvi a gravação inteira, mas eu acho que estou tocando baixo em mais ou menos cinco faixas. Eu dizia a ele, 'Deixa eu tocar um pouco de guitarra', e ele dizia, 'Calma, nós vamos chegar lá', mas isso nunca aconteceu, porque eu estava ocupado e ele trabalhava com muitas pessoas diferentes. Acho que ele vai ter um álbum muito forte.
Australian Guitar: O que você achou do álbum mais recente de Gene Simmons ["Asshole"]?
Kulick: O que é interessante no Gene é a sua forte personalidade e ponto de vista. Mas neste álbum, ironicamente, ele estava mais maleável. Ele tinha material tão pesado quanto músicas do KISS como 'Carnival of Souls' e tinha baladas xarope. Gosto de algumas das músicas, mas o álbum foi uma bagunça. Você sabe, com ele lá não há regras. O álbum solo do Paul vai ser muito mais definido e mais agradável a um fã de KISS.
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