Glory Opera: segundo CD sai ainda este ano
Por Loyana Camelo
Fonte: Jornal A Crítica
Postado em 20 de setembro de 2006
O lançamento do segundo CD da banda de metal melódico amazonense GLORY OPERA, anunciado inicialmente para o segundo semestre de 2005, dá os primeiros sinais de que irá acontecer ainda este ano após vários problemas com a gravadora (MegaHard). A consequente falta de shows gerou boatos inevitáveis sobre o fim da banda para o desespero dos fãs.
O sumiço tem boa explicação: segundo o vocalista Humberto Sobrinho, a banda embarcou para São Paulo em 2004 a fim de gravar a obra, mas não contava com tantas pedras no caminho.
"Ficamos um bom tempo de mãos atadas esperando a gravadora pagar o estúdio para a gravação. Quando vimos que não ia acontecer, resolvemos romper o contrato e iniciar a nossa produção independente", explica, afirmando ainda que o baterista Helmut Quacken, na época, teve de se submeter a uma cirurgia no pé, o que provocou ainda mais atrasos no processo.
Intitulado "Equilibrium", as doze faixas do novo álbum seguem o estilo do aclamado "Rising Moangá", primeiro trabalho da banda, repleto de melodias baseadas em lendas amazônicas, mesclando ficção, rivalidade e histórias de um índio guerreiro.
O título reflete o estágio atual dos músicos, revelando que estão mais experientes e literalmente encontraram o "equilíbrio". "A diferença é clara quando se compara o 'Rising Moangá' com o 'Equilibrium'. Nossa música está mais madura, mais coesa", frisa o vocalista. As letras ficam a cargo da imaginação do virtuoso guitarrista da banda, Jean Rothen.
"Acredito que o show de estréia deva ocorrer no máximo até o início de novembro", promete Humberto. O proprietário do Coração Blue, Theo Alves, é o responsável pela produção do espetáculo e promete fazer uma "noite de rock" em homenagem à volta da banda, que não se apresenta na cidade desde o fim de 2005.
O objetivo é reunir não somente bandas do segmento heavy metal, mas também dar espaço para aquelas que tocam o rock'n'roll mais clássico, para que o público não fique muito restrito. Com tanta expectativa em jogo, é difícil acreditar em gente que diz que o Amazonas não é terra para abrigar o gênero do heavy metal.
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