"Painmuseum irá à América do Sul", diz Chlasciak
Por Thiago Coutinho
Fonte: Ultimate-guitar.com
Postado em 04 de agosto de 2007
O guitarrista "Metal" Mike Chlasciak conversou com o site Ultimate Guitar.com a respeito dos vocalistas com quem já trabalhou, tais como ROB HALFORD, SEBASTIAN BACH entre outros. Além disso, o músico revelou que trará o seu projeto solo, o PAINMUSEUM, à América do Sul.
Ultimate Guitar.com — Gostaríamos de começar esta entrevista perguntando-lhe como é trabalhar com Sebastian Bach?
"Metal" Mike Chlasciak — "Fui abençoado por poder trabalhar com alguns dos melhores vocalistas do Metal, tais como Rob Halford e Chuck Billy, do TESTAMENT, um dos meus favoritos. Bruce Dickinson e Geoff Tate, que se juntaram ao Rob Halford para uma música em Londres, também representou um momento fantástico para mim. E agora com Sebastian Bach é como se eu nunca tivesse encontrado ninguém assim, ele é um daqueles cara que... não há sentimentos misturados com ele, entende? Ele não esconde nada, o que é demais. Não importa se a noite foi demais ou se a próxima não foi tanto assim. É isso que o torna um grande cantor. E como guitarrista, realmente gosto disse é como um desafio para mim".
Ultimate Guitar.com — Sebastian já tem um novo álbum gravado, "Angel Down". O que os fãs podem esperar deste trabalho?
Metal Mike — "O álbum é perfeita mistura e não soa datado... não é um álbum voltado às raízes, não vai soar como o primeiro trabalho do SKID ROW, por exemplo. Ele fica em seu próprio lugar. E também não soa como LINKIN PARK ou ‘St. Anger’ ou nada assim. É nada mais do que um álbum de Heavy Metal baseado nas guitarras. Há muitos riffs lá que permitiram ao Sebastian cantar em cima. E será bem mais Metal do que qualquer um dos trabalhos do SKID ROW. Mas, ao mesmo tempo, a base de fãs dele está lá e ninguém os esqueceu — haverá algo para eles também. Para os fãs do início do SKID ROW há aquele carisma e aquela vibração que não lhes soará estranho".
Ultimate Guitar.com — Qual é a atual situação de sua banda, o PAINMUSEUM?
Metal Mike — "Assim que essa turnê com Sebastian acabar, levarei o PAINMUSEUM à América do Sul. E, logo em seguida, vamos começar a gravar outro álbum".
Ultimate Guitar.com — É sabido que você possui a sua própria gravadora. Você acabou descobrindo que tomar conta dos negócios é parte vital para ser um músico hoje em dia?
Metal Mike — "Há dois modos de ser um músico, basicamente você pode juntar todo esse lado financeiro o máximo que puder, ou pode ficar praticando o dia inteiro e esperar que alguém o ouça e tome conta dos negócios para você. Para mim, senti que ficar sentado no meu quarto tocando guitarra não me traria a mesma oportunidade se eu fosse lá fora e tentasse me promover. Hoje em dia os negócios são uma grande parte da coisa toda, há momentos em que tenho que desligar o computador e fazer a coisa toda, a menos quando há músicas novas. Mas também é importante não se tornar alguém como Gene Simmons que só cuida do lado financeiro e a música acaba tendo um aspecto secundário. Também descobri que quanto mais sucesso você faz, mais pessoas para tomar conta disso aparecem, porque você também não pode cuidar de tudo sozinho".
Ultimate Guitar.com — Rumores persistiram ao longo dos anos de que o álbum ao vivo "Live: Insurrection" não era completamente ao vivo. Há alguma verdade nisso?
Metal Mike — "Bem, o que aconteceu foi que levamos o equipamento todo de gravação em todos os shows que fizemos, então cada show que tocamos foi gravado. Sendo assim, escolhemos as melhores músicas dos 90 shows que fizemos. É por isso que você ouve diferenças na guitarra e no barulho da platéia. E quando fomos ao estúdio gravar três faixas inéditas — 'Screaming In The Dark', 'Heart of A Lion' e 'Prisoner Of Your Eyes' —, decido mexer em uma ou outra faixa aqui e ali. Mas eu não regravei nada, como se eu não tivesse tocado aquele solo ou algo assim".
Ultimate Guitar.com — O que você acha ser o elemento mais importante em um riff de Heavy Metal?
Metal Mike — "Definitivamente tem que haver uma certa melodia. Não tem que ser, para mim, a coisa mais melódica e tal, mas quando componho um riff gosto que ele faça parte da música. Algumas bandas de metal tocam bem rápido e eu até acabo me esquecendo dos riffs. Para mim, 99% das músicas que compus sempre começam com um riff. É algo que faz você se lembrar da música e gostar dela".
Leia a entrevista na íntegra, em inglês, aqui.
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