Queensryche: mais detalhes sobre "American Soldier"
Por Júlio Verdi
Fonte: Queensryche - site oficial
Postado em 27 de janeiro de 2009
Foto da chamada: Carolina Santiago
Conforme já publicamos, a banda americana QUEENSRYCHE lançará seu novo álbum de estúdio, "American Soldier" em 31 de março. O vocalista Geoff Tate deu mais detalhes sobre o disco, no site oficial da banda, explicando que ele foi gravado durante nove meses em 2008: "A idéia para 'American Soldier' veio de histórias de velhos fãs, ex-veteranos de guerra, assim como meu próprio pai, que serviu na Coréia e Vietnã. Ele teve uma carreira militar, mas até bem pouco tempo ele nunca falou sobre isso. Eu sou meio reticente quanto a vários veteranos, que dizem que muitas pessoas nunca entenderão o que é ser um soldado numa guerra. Ouvir meu pai e alguns fãs, me fez querer compartilhar essas histórias com o mundo. Este álbum é sobre soldados, para os soldados, que podem dizer algo por eles mesmos", diz.
"Alguns destes relatos constituem o coração de 'American Soldier', através de cada canção com detalhes vividos e os impactos físicos e emocionais da guerra, trazendo referências a hinos de batalhas ('Middle of Hell'), sacrifícios ('The Killer'), perdição ('If I Were King'), a distância de casa ('Remember Me'), e a reintegração à sociedade no retorno da guerra ('Man Down!')".
Tate gravou entrevistas com muitos soldados, e algumas dessas conversas foram mixadas em várias faixas do disco, de acordo com as próprias palavras dos soldados, que ajudaram a contar as histórias completas. A banda também levou alguns soldados para o estúdio, que gravaram alguns vocais. Os versos da faixa "Unafraid" trazem as vozes de Chris Devine, um veterano do Vietnã, e Sean Lenaham, um veterano da Somália, relatando as experiências da guerra, enquanto Tate faz os refrãos. Há também um convidado especial nos vocais, a filha de Tate, Emily, de 10 anos, que o acompanha em "Home Again", relato da guerra sob duas perspectivas, com Tate falando sobre a ótica do soldado, e ela sobre o ponto de vista de uma criança abandonada.
Sobre o álbum, Tate diz que foi um processo esclarecedor. "Eu fique surpreso em conhecer um pouco as mudanças entre as gerações. Eu falei com um veterano do Vietnã e sua experiência não é tão diferente de um soldado que lutou na Somália 30 anos depois. Mas o mais surpreendente foi saber como muitos soldados são contra a guerra. Pra mim, eles se sacrificaram contra sua vontade".
Mais informações em www.queensryche.com.
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