Motley Crue: "é muito mais divertido falar daqueles dias"
Por Nacho Belgrande
Fonte: Site Itunes
Postado em 26 de setembro de 2010
Lançado no dia 23 último, "Tattoos & Tequila: To Hell and Back with One of Rock's Most Notorious Frontmen", livro que detalha, no formato de autobiografia (ainda que escrito com a ajuda de um Professional, Mike Sager) a trajetória de VINCE NEIL, vocalista do MÖTLEY CRÜE, tem recebido resenhas bastante díspares. A seguir, a tradução de mais um trecho do livro.
Então, por onde começamos? Eu lembro de quando fizemos The Dirt, o livro do Mötley Crüe, eu fui entrevistado no (hotel) The Grand Savana Room em Beverly Hills. Muitas pessoas acham que eu não tive muita voz no The Dirt. É provável que seja verdade. Eu não o li. Não sou muito de falar. Algumas pessoas falam pra caralho… consomem todo o oxigênio em um cômodo rapidinho. Eu não tendo a tagarelar. É besteira. Todos aqueles anos gastos na reabilitação e terapia – a cura pela tagarelagem? Eu não acho que tenha extraído muito daquilo. Toda aquela cura e eu deveria estar curado agora, você não acha? Toda essa conversa...
Então me perdoe se é um pouco difícil pra eu abrir uma veia e deixar meu sangue correr por essa página pra você. Eu brigo com você ou fodo você, mas é provável que eu fique acuado em sentar e conversar com você. Histórias de Guerra, feridas de Guerra. Eu sei, eu sei. Roqueiros velhos caem com força. Eu tenho quarenta e nove anos. Eu tenho um metro e setenta e dois, 77 quilos. Não uso mais spandex. Eu já fiz três cirurgias plásticas. Ainda assim, quem você acha que trepa mais, eu ou você? Mas o tempo de fato muda um homem. Eu não tenho mais vinte e um anos.
É um milagre que tenhamos todos sobrevivido. Uma garrafa de Jack Daniel’s e salsichas cruas não são exatamente uma dieta balanceada. Nós somos todos muito sortudos por não termos nos matado. Pode parecer que estávamos tentando fazer isso, mas falando por mim mesmo, a morte nunca foi minha intenção. Eu só queria me sentir bem, entende? Eu só estava procurando por aquele grau, aquele coice…
Hoje em dia eu tenho empresas pra administrar. Eu curto a ação. Algo pra fazer seu coração bombar. Mais saudável do que uma seringa cheia de cocaína como eu fazia em 1981 com minha namorada, Lovey, com certeza...
Mas você tem que admitir... é muito mais divertido falar sobre aqueles dias...
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Os shows que podem transformar 2026 em um dos maiores anos da história do rock no Brasil
O guitarrista que Jimmy Page admitiu estar fora de seu alcance: "Não consigo tocar"
Fender lança linha de instrumentos em comemoração aos 50 anos do Iron Maiden
O melhor baterista dos últimos 10 anos, segundo Lars Ulrich do Metallica
A canção dos Rolling Stones que, para George Harrison, era impossível superar
Monsters of Rock confirma as 7 atrações da edição de 2026 do festival
O Melhor Álbum de Hard Rock de Cada Ano da Década de 1980
Evanescence anuncia turnê mundial para 2026
Os cinco maiores bateristas de todos os tempos, segundo Dave Grohl
A banda clássica que poderia ter sido maior: "Influenciamos Led Zeppelin e Deep Purple"
O único "filme de rock realmente bom" da história, segundo Jack Black
Roger Waters presta homenagem a Marielle Franco em nova faixa
Men At Work anuncia show extra em nova turnê nacional
As três bandas clássicas que Jimmy London, do Matanza Ritual, não gosta
Parceria com Yungblud rende marca histórica ao Aerosmith
As únicas duas músicas do Iron Maiden que todos os vocalistas da banda já cantaram
Sebastian Bach: descrevendo o horror de urinar com Phil Anselmo
As duas razões que levaram Cazuza a morrer de inveja de Lulu Santos

Nikki Sixx (Mötley Crüe) não gosta de ver artistas de 65 anos agindo como se tivessem 25
Loudwire: melhores músicas Grunge compostas por 5 bandas de Hair Metal
Com Tesla e Extreme, Mötley Crüe anuncia turnê celebrando 45 anos de carreira
Em 2000, Megadeth e Anthrax abriram turnê do Mötley Crüe
Noisecreep: dez melhores canções de Metal (e Hard) dos 80s



