Paul McCartney: resenha de show do RJ no Minuto HM
Por Eduardo dutecnic
Postado em 04 de junho de 2011
A expectativa por um show deste porte é sempre especial. Enquanto as meninas Suellen e Jaque tomavam umas, eu, que não bebo cerveja (é verdade), fiquei apenas esperando pelo momento que os telões seriam ligados – a tour era a mesma do ano passado (Up and Coming).
Os telões foram ligados e a hora do show se aproximava. Para quem nunca viu os telões, sei que a emoção começa exatamente ali, com lindas imagens e pequenos vídeos de Liverpool, dos Fab Four tocando ou mesmo em situações cotidianas, além de história de alguns discos, recortes de jornais e revistas, números e coisas da beatlemania.
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Além disso, estes 2 telões HD, quando ligados, se expandem verticalmente e ficam com a altura de um prédio de 8 andares. É, estes 2 telões laterais a um maravilhoso palco de 70m de largura x 24m de profundidade são uma combinação perfeita para a lenda que ali pisa por cerca de 3 horas para um público de 45 mil privilegiados, acompanhado de formidáveis músicos e 80 toneladas (!) de equipamentos. Sem contar, ainda, o telão do palco, também HD e igualmente maravilhoso.
Aliás, preparem-se mesmo para uma sequência de adjetivos que retratam a grandeza de um evento histórico como este. Ooops, grandeza e histórico…
As imagens / vídeos dos telões passam (digo passam pois foi a 4ª vez que vi) por um tempo relativamente grande antes do show (é um pré-show, já faz parte mesmo do espetáculo e de trazer o público para o clima de tudo) acompanhados de uma trilha sonora remixada de músicas da carreira solo de Macca, fase Wings e, claro, Beatles. E quando você acha que Get Back ou mesmo a indicativa The End seria a última antes do início do show, muitos se surpreendem com o reinício de tudo – os telões voltam a mostrar as primeiras imagens. Confesso que adoro este clima pré-show, mas acho que não há necessidade destas repetições – que, desta segunda vez, não vai até o final.
As 21h40, 1o minutos de "atraso", os telões se apagam. Tudo se apaga.
Diferente da grande maioria dos artistas, onde normalmente as bandas entram no palco e já tocam, ali é diferente. A banda ganha o palco e Paul é bombardeado com gritos, choro e uma emoção única dos presentes. O show ainda nem começou e quase todos já estão em prantos. Ver um beatle tão próximo, tão… tão ali, na sua frente, não é normal. Ele não toca nenhum acorde. Ninguém toca nada.
É o momento de aguardar pelos primeiros acordes e ver qual música seria a abertura: Venus & Mars, Magical Mystery Tour ou a escolha mais recente da banda para shows únicos em cidades ou para o primeiro show quando se tem mais de um agendadado: Hello, Goodbye – grande aposta de todos.
E é com esta clássica música dos Beatles do disco Magical Mystery Tour, de 1966, que tudo começa. Que alegria. O eco da galera cantando junto é grande – coisa que se repetiu em praticamente todas as músicas. Era muito bom cantar e ouvir a galera das arquibancadas e pistas cantando e todo aquele eco, tudo muito bonito e alto. Paul está com seu "principal" instrumento, o baixo que tanto vimos ao longos das últimas décadas.
A emenda é com Jet, clássico que chega e acaba por levantar o último que ainda não tinha dado um pulo ao mínimo (sei lá quem!), em uma das mais felizes obra de Macca fora dos Beatles. Os "jets" invadem a tela enquanto a banda desfila este esperado clássico, nesta esperado momento do show. No telão, os aviões escrevem o nome da música também, com sua fumaça…
Continue acompanhando este relato completo e definitivo desta mágica noite, cheio de detalhes, emoção e curiosidades diversas, música a música, com fotos, vídeos e o ingresso, no Minuto HM:
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