Dio: 6ª parte de discografia comentada no Minuto HM
Por Alexandre Bside e Flávio Remote
Postado em 25 de fevereiro de 2012
Dando sequência a série de homenagens ao eterno Ronnie James Dio, no fim de 1982, com a saída do Black Sabbath por desentendimentos que envolveram a mixagem do álbum ao vivo Live Evil, Dio se encontra num momento-chave de sua carreira, se por um lado desde 1975 tinha trazido ao mundo tanto no Rainbow quanto no Black Sabbath trabalhos irrepreensíveis, por outro lado, estes trabalhos sem dúvida plenamente foram conduzidos por guitarristas geniais e com larga experiência no gênero. As formações com quem havia tocado eram, exceto pelo primeiro álbum deste período (o Ritchie Blackmore’s Rainbow), sem sombra de dúvida dignas de qualquer super banda da época, comparáveis à line-ups como as do Deep Purple ou Led Zeppelin, autênticos "craques" em todos os instrumentos. Assim, Ronnie se encontrava com um grande desafio pela frente, conduzir desta vez sem a presença de um guitarrista renomado uma nova banda, que se chamaria simplesmente Dio pela força e reconhecimento comercial adquirido de seu nome nos projetos anteriores, e não por teoricamente tratar-se de uma carreira-solo.
Contando com Vinnie Appice, Dio busca inicialmente um guitarrista para fazer a banda que pretendia dar sequência aos álbuns maravilhosos que havia gravado com seus grupos anteriores. Há rumores que uma das opções oferecidas a Ronnie era a de Jake E. Lee, na ocasião tocando com a banda Rough Cutt, mas o vocalista prefere um guitarrista britânico, satisfeito com o que havia feito tanto com Blackmore quanto Iommi. O pretendido deveria incorporar o momento fervilhante que o gênero trazia para as inovações dos guitarristas da época, mas sobretudo saber também ajudar nas composições, algo imprescindível para que a nova banda fosse um sucesso. Após alguns dias em Londres, indo a clubes como o Marquee, sem ter qualquer indício de encontrar o músico que procuravam, Dio pede ajuda a Jimmy Bain, baixista que tocou no histórico álbum Rising do Rainbow. Bain sugere dois guitarristas: John Sykes (na época tendo tocado no grupo Tigers of Pan Tang) e Vivian Campbell, que tocava numa banda chamada Sweet Savage, na Irlanda. A opção inicial por Vivian toma forma após os primeiros ensaios, onde tocam Holy Diver e Don’t Talk to Strangers, músicas que já haviam sido compostas e tocadas por Appice e Dio antes da formação da banda. Bain, que inicialmente não havia sido convidado para a banda, aparece na audição com um baixo e por fim tudo se dá tão maravilhosamente perfeito que o embrião dos próximos álbuns da banda Dio toma forma rapidamente, com Campbell e Bain se mudando para a Califórnia para a feitura do trabalho de estreia.
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http://minutohm.com/2012/01/02/discografia-homenagem-dio-parte-6-album-holy-diver/
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