Blind Guardian: "reconhecimento é o melhor feedback"
Por Sara Leal
Fonte: Blind Guardian Brasil
Postado em 30 de março de 2012
Quem nunca ouviu falar de Blind Guardian? Qualquer fã de metal melódico certamente tem em sua coleção de discos "Nightfall in the middle earth", o clássicos dos clássicos de uma das maiores bandas do power metal não só alemão, mas mundial! Com mais de 2 décadas de carreira, mais de 10 grandes álbuns e uma legião de fãs que se espalha ao redor do globo terrestre, os bardos sabem o que os levou a este grande sucesso.
E quem fala pelo Blind Guardian nesta entrevista é o habilidoso Marcus Siepen. A entrevista foi cedida a Fábio Honorio, baixista da banda brasilense Dark Avenger. Confira:
FH: Eu tenho duas perguntas de pessoas que apreciam o trabalho do Blind Guardian. Uma delas é a Ana Paula que, de fato, tem uma tatuagem do Blind Guardian. Isso demonstra que a banda tem uma grande importância na vida dela. Primeiramente, como você se sente sabendo que sua música influencia as pessoas e, muitas vezes, muda a vida de alguém ou leva uma pessoa a tatuar o nome da banda?
MS: Wow! Isso é o melhor feedback que alguém pode ter! É maravilhoso! Saber que sua música mexeu com alguém a ponto dessa pessoa tatuar o nome da banda, isso me causa arrepios. É inacreditável e a maior recompensa que um músico pode ter.
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FH: A outra pergunta é do Mário Linhares, vocalista da banda de heavy metal brasileira Dark Avenger e que também estará no Metal Open Air: Como se pode notar claramente o Follow The Blind é bem diferente do Imaginations from the other side que, por sua vez, é bem diferente do Nightfall in Middle earth, que é bem diferente do At The Edge Of Time, que incorpora muitos elementos de orquestra. O Blind Guardian é uma banda que sempre explorou várias vertentes e formatos em suas músicas e seus álbuns, mostrando uma evolução do trabalho da banda de um metal tradicional mais simples para músicas mais elaboradas com muita incorporação de elementos sinfônicos. O que pode vir depois disso? Onde você acha que a banda pode chegar em termos de inovação musical?
MS: Hummmm... Não sabemos para onde iremos, mas definitivamente será algo novo. Sempre fizemos e faremos questão de mudar em relação ao trabalho anterior. É importante para o nosso crescimento e para a sobrevivência da banda, não só entre nós (membros), mas entre os fãs. É extremamente saudável sair dessa zona de conforto.
FH: Qual a sua opinião sobre o download de músicas?
MS: Eu não sou contra o download de músicas. Acredito que seja uma forma importante e eficaz de divulgar o trabalho de uma banda. Certamente muitos fãs do Blind Guardian baixam as músicas da banda, muitos outros compram os CDs. Muita gente não conhece a banda, baixa um disco, gosta e vai atrás do CD. Ou apenas fica com o disco que ele baixou. Eu não concordo com aqueles que baixam músicas aos milhares simplesmente para tê-las no computador e contar vantagem por aí dizendo que tem centenas de músicas no computador de graça. Gravar um disco leva muito tempo e consome muito dinheiro. Quando alguém baixa uma música, está prejudicando uma fonte de renda da banda e, se isso for feito por muita gente de forma indiscriminada, a tendência é vermos a "morte" de muitas bandas. De qualquer forma, eu não me oponho ao download desde que seja como forma de conhecer a banda ou sem a intenção de lucrar ou simplesmente baixar.
FH: Vocês têm muita experiência em grandes festivais. Quais são as expectativas para o Metal Open Air?
MS: Muito boas. As expectativas são ótimas. Estamos ansiosos para tocar no Brasil e reencontrar os fãs, além de ver alguns fãs pela primeira vez. Vamos ver muitas bandas boas e espero poder assistir alguns shows de bandas que farão parte do line-up do festival.
A entrevista na íntegra pode ser lida no Blind Guardian Brasil:
http://www.blindguardianbrasil.com.br/
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