Dio: 7ª parte de discografia comentada no Minuto HM
Por Flavio Remote e Alexandre BSide
Postado em 02 de março de 2012
Dando sequência a série de homenagens ao eterno Ronnie James Dio ((https://whiplash.net/materias/news_844/144596-rainbow.html), chegamos ao excelente The Last in Line.
Ao fim da turnê de Holy Diver, em 07/01/1984, fica claro que o que funcionou (e como funcionou!) no 1º álbum deveria ser mantido. A adição de Claude Schnell como tecladista na turnê é repassada para a gravação do próximo álbum e apesar de ser integrado como membro da banda, ao vivo seus teclados continuam escondidos por detrás do cenário.
A banda se reúne ainda no 1º semestre de 1984 no Caribou Ranch no Colorado para gravação do 2º álbum The Last In Line. Vinnie Appice se lembra do esquema das gravações: mesmo que houvesse 2/3 das músicas compostas, apenas as faixas base de uma das canções seriam gravadas por vez e a gravação desta música levava o dia inteiro. Às vezes a faixa base nem continha guitarras. Após isso, Ronnie começaria a criar a linha vocal, assim como os solos e teclados. Outro detalhe que Vinnie se lembra é que foi a primeira vez que utilizou ton-tons com peles nos dois lados, e que ao vivo ele retornou a utilizar apenas os ton-tons com peles no lado de cima. O fato de ter usado os ton-tons deste jeito deixaram o seu som um pouco menos agressivo no álbum.
As gravações decorreram com facilidade, mas ainda havia a pressão de manter a banda em ótimo nível, de forma a desmistificar de vez a necessidade de que o grupo havia feito um sucesso efêmero, e que Ronnie só tivera sucesso anteriormente por ter se juntado a grandes astros como Blackmore e Iommi. A produção continua a cargo de Dio, assim como o engenheiro de som Angelo Arcuri é mantido. O álbum seria masterizado no estúdio Sterling Sound por George Marino e lançado em 13 de julho de 1984.
Antes do lançamento, a banda faz um show em Gellen na Holanda, no PinkPop Festival e já traz material do disco novo com We Rock e One Night in The City, além de material de Holy Diver, Stargazer/Man on the Silver Mountain (Rainbow) e Heaven and Hell (Black Sabbath). Apesar de ser considerado já da tournê de Last In Line, o show ainda traz a banda com o figurino característico da tour do Holy Diver.
Cabe destacar que Vivian Campbell já aparece neste show com uma guitarra diferente da usada no ano anterior nos shows da turnê do Holy Diver – sua Gibson Les Paul 1977 é substituída por um modelo da moda, as chamadas "Super Stratos", cuja característica principal é aliar um corpo calcado no estilo clássico da super consagrada Fender Stratocaster à algumas das inovações criadas principalmente por Eddie Van Halen, como os captadores duplos para dar a sonoridade mais moderna às Stratos e em especial pelo uso das alavancas flutuantes, cuja maior expressão era (e é até hoje) da marca Floyd Rose. Vivian cita como principais influências para seu estilo inicial justamente os guitarristas que usavam os timbres da clássica Gibson citada, como Marc Bolan ou seu compatriota Rory Gallagher, mas sobretudo como influência principal o saudoso Gary Moore, além de Michael Schenker, este adepto de um outro modelo de Gibson, as Flyng V. Esse estilo que Campbell inicialmente desenvolveu foi justamente o que lhe credenciou a entrar na banda Dio, pois o vocalista estava procurando guitarristas com estilo britânico. Na costa oeste dos EUA, em especial em Los Angeles, o que se via eram guitarristas com estilo estritamente calcado nas inovações de Eddie Van Halen ou Randy Rhoads, tanto que o primeiro a ser indicado para a formação embrionária da banda DIO foi justamente Jake E. Lee, que posteriormente acabaria substituindo o então falecido Rhoads junto à banda de Ozzy Osbourne no álbum Bark at the Moon. Ao se ver em Los Angeles, no entanto, Vivian se envolve no cenário da época, passando ele também a incorporar o estilo do local, a começar pela troca de sua guitarra original. Segundo o guitarrista, ele passou a conhecer guitarristas em profusão, todos buscando os conhecimentos da GIT (Guitar Institute of Technology) quando em Belfast , sua terra natal, haviam poucos músicos do estilo em questão. O som do novo álbum passaria a ter uma sutil mas perceptível mudança no estilo e sonoridade, fruto desta nova influência.
Continue a leitura deste capítulo no Minuto HM:
http://minutohm.com/2012/02/13/discografia-homenagem-dio-parte-7-album-the-last-in-line/
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