Road to Metal: entrevista com Mark Shelton, do Manilla Road
Por Renato Sanson
Fonte: Road to Metal
Postado em 22 de julho de 2012
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O site Road to Metal teve o prazer de conversar com uma das lendas vivas da cena metálica mundial, estamos falando do líder e criador da lendária banda MANILLA ROAD o mestre Mark "The Shark" Shelton.
O mesmo nos conta sobre o último CD, "Playground of the Damned", sobre a sonoridade e identidade da banda, como está sendo trilhar está longa estrada com mais de 30 anos de banda, mesmo com todos os percalços, produzindo grandes álbuns e, mesmo não tendo alcançado um certo, digamos, mainstream.
Confira alguns trechos da entrevista:
RtM: Sei que a banda grava de maneira analógica, e o que ouvimos é o que realmente tocado. Hoje deve ser mais caro gravar dessa maneira, principalmente investindo em estúdios maiores e grandes produções. Você já recebeu propostas de gravadoras para fazer uma produção mais cara, e ter uma melhor distribuição de seus álbuns também? Muitas pessoas que não conseguem encontrar os CDs. Os fãs de Metal, claro, sempre encontram uma maneira, mas vocês não acham que merecem uma melhor distribuição e, além disso, os mais jovens conheceriam e teriam acesso mais fácil ao seu trabalho?
Shark: Eu já recusei algumas ofertas maiores no passado por causa de selos que querem muito controle do produto e que tipo final de música nos projetos. Para mim, é tudo sempre pela arte! Isso não quer dizer que se o negócio certo apareça eu não tope. Meu sonho de contrato seria o controle total do direcionamento musical, com tempo e recursos ilimitados para gravar em um estúdio muito bom com um renomado produtor. Você nunca pode dizer que não venha a acontecer algum dia. Se não acontecer, vou apenas continuar a fazer do meu jeito.
RtM: Neste trabalho, não há um tema conceitual. Você sentiu a necessidade de escrever sobre temas diferentes? Existem algumas abordagens diferentes, mas sem abandonar mitologia ou temas fantásticos.
Shark: Bem nossos dois últimos álbuns foram realmente baseados em conceitos enormes e eu pensei que era hora de aliviar um pouco quanto a um álbum totalmente conceitual. Pelo menos para um álbum. Eu não gosto de rotina e eu não quero nunca que o Manilla entre em uma rotina musical, ou até mesmo um nicho, porque que iriam sufocar a criatividade da banda.
Eu sempre quero estar experimentando algo novo, ou pelo menos diferentes direções com o Manilla Road. Eu nunca vou abandonar a fantasia ou mitologia completamente, eu só quero continuar procurando pela nota perdida ou pelo som que ninguém nunca fez antes. Eu não quero sacrificar minhas raízes. Eu amo aonde o Manilla Road chegou em sua carreira, e eu não quero esquecer isso, mas ao mesmo tempo eu quero forjar um futuro com a banda.
RtM: A grande maioria dos comentários sobre o CD estão ok. Mas tem havido algumas questões a respeito da produção sonora, que poderia ter sido melhor, e que isto ocorre em vários registros do Manila, sendo que uma melhor produção traria mais brilho e força as já excelentes composições. O que você tem a dizer? Seria intencional, a fim de manter o som "vintage"?
Shark: Nós simplesmente fazemos da nossa maneira. Acho que a diferença principal é que nós não usamos baterias sampleadas ou trigadas. Eu quero ouvir um baterista de verdade tocar bateria de verdade! E isso é muito raro hoje em dia. A maioria dos engenheiros, produtores e até mesmo bandas usam samples e sons de bateria trigadas. E sim, faz uma pintura sonora perfeita, mas para mim não é o real Metal.
Confira a entrevista na íntegra no link abaixo:
http://roadtometal.blogspot.com.br/2012/04/entrevista-manilla-road-road-of-epic.html
Confira a versão em inglês no link abaixo:
http://roadtometal.blogspot.com.br/2012/04/interview-manilla-road-road-of-epic.html
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