Tá me ouvindo?: A tecnologia de áudio do século XIX
Por Nacho Belgrande
Fonte: Playa Del Nacho
Postado em 10 de agosto de 2012
A revista Scientific American desse mês traz um belo artigo detalhando a tecnologia de áudio de muito tempo atrás. Falando de válvulas, fonógrafos e até uma mais recente ‘braço leitor de discos giratórios’, o artigo é uma bela pedida para os interessados. O que segue abaixo é a tradução de um trecho:
[...] "No começo do século XIX, Jean-Baptiste Bio tinha conduzido experimentos com o modo pelo qual o som viaja através de longos tubos, usando o encanamento da rede sanitária de Paris, e descobriu que as manilhas serviam para manter uma conversa a níveis inteligíveis até mais de 900 metros, comparados a como essas mesmas conversas se comportavam quando viajando em espaços abertos. Aumentando o diâmetro desses canos, entretanto, causava uma queda correspondente na inteligibilidade.
Então Elliott teve que ter alto respaldo científico para se basear quando conduzira suas próprias medições do sistema de conversa via tubos em sua residência na cidade inglesa de Cambridge, parte de um sistema elétrico usado para dar ordens aos empregados.
Cada ponta do tubo – uma perto do forno da cozinha, a outra no corredor do segundo andar – é coberta por uma válvula com um apito. Se alguém quisesse se comunicar, ele ou ela abriria a válvula e sopraria pelo tubo, produzindo um som que parecia uma chaleira apitando. Daí alguém que estivesse do outro lado saberia que deveria abrir sua válvula também, e as duas partes poderiam ter uma conversa através do tubo. Ah, e as duas extremidades tinham aberturas em forma de cone para ouvir melhor a outra parte. Afinal, tratava-se de uma guia de ondas, que nesse caso guia ondas sonoras. "[...]
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