Explosion Rock: feira de vinil reúne 12 expositores em Sorocaba
Por Carlos Vanderlei de Mello
Fonte: Explosion Rock
Postado em 17 de junho de 2013
Texto: Gleicy Elle
Para amantes de música boa, vinil e um local retro para relembrar os anos 80, a Feira de Vinil em Sorocaba não deixou a desejar. O evento, realizado no Seu Antenor botequim casou muito bem com a cultura do LP.
Colecionadores, interessados por música e curiosos se reuniram em um só lugar para reviver as auroras do LP, e é claro comprar vinil. "Uma feira como esta é importante para fomentar a cultura dentro da cidade, ainda mais no Brasil em que essa cultura não é tão acessível e as pessoas acham que não se fabrica mais o vinil", conta o professor de história, geografia, sociologia e filosofia, ZorelBataiote.
Para o operador e DJ de vinil, Sandro Sonic, a feira permite também uma sociabilização entre as pessoas. "O evento é essencial para reunir e dar mais opções ás pessoas que gostam para comprar ou trocar vinil, tanto quanto para aquelas que não conhecem e que acham que esse movimento acabou".
Mas a feira não teve a participação apenas dos que vivenciaram o sucesso do vinil, jovens também mostraram que o vinil é um gosto atual. "Trabalho com feira de vinil há anos e me surpreendeu o interesse dos jovens e das mulheres. Na minha época comprar vinil era coisa para homem, mas a volta do vinil criou um público novo", confessa o expositor Márcio de Mello Moreira.
De acordo com Marcelo Pessutto, organizador da Feira de Vinil, o objetivo do evento é perpetuar o vinil. "A intenção é divulgar a cultura, mostrar que há fabricação de LP e reunir aquele antigo colecionar como o jovem também, e o público superou a expectativa", afirma Pessutto.
Segundo o organizador, os discos mais procurados foram os relacionados a música brasileira, Beatles, rock e pop raros dos anos 60-80. Os preços variam, podendo ser R$5 até a faixa dos mil.
Volta do Lp
Apesar de algumas bandas voltarem a gravar seus sucessos em vinil, alguns colecionadores duvidam de um retorno de sucesso.
"Acredito que o vinil vai caminhar junto com o CD, mas a procura será maior por colecionador até porque a mídia digital é muito mais prática, coisa que o vinil não é", opina Sandro Sonic.
Para o professor Zorel não basta a gravação de vinil por novas bandas tem que ter investimento. "A possibilidade do vinil voltar com sucesso é mínima, porque as empresas também precisam investir. A internet facilitou muitas coisas e acabou com outras, a produção de vinil é uma delas. Hoje o preço é o principal empecilho para quem gosta do vinil".
Marcelo Pessutto, organizador da Feira também acredita que apesar do retorno da produção, o disco não terá o mesmo publico de antes. "O LP é elitizado, tem o fator preço e aparelhagem adequada para tocar que não são tão acessíveis".
Colecionador de disco desde os 10 anos, o proprietário do bar Mauricio Antenor, vê com otimismo o futuro do LP. "O vinil já está retomando seu espaço. Não dá para comparar a qualidade do som de um vinil com a de um CD, com o disco você ouve detalhes que num compacto não é possível detectar".
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