Vinis: vendas aumentam cada vez mais, mídias físicas agonizam
Por Nacho Belgrande
Fonte: Playa Del Nacho
Postado em 18 de setembro de 2013
Ainda que o site Amazon.com possa estar vendendo uma tonelada cúbica de vinil todo ano – cifra que continua subindo – a indústria fonográfica, como vendedora de mídias, ainda está encolhendo vertiginosamente. Aparentemente, as mídias físicas estão morrendo muito mais rápido do que pensávamos… por enquanto.
745% soa como um montante absurdamente gigante, não é mesmo? Contudo, como já estabelecera Albert Einstein, ‘tudo é relativo’.
De acordo com o site The Verge:
"O suposto crescimento das vendas de vinil pelo site da Amazon corrobora com uma tendência mundial para a indústria. A [auditora que fornece dados de comercialização de mídias para as paradas estadunidenses] SOUNDSCAN estima que as vendas unitárias de vinis [inclua-se aí novos E usados] crescerão para 5.5 milhões em 2013."
E:
"As vendas de downloads são baixas e o CD marcha a caminho da obscuridade. A maioria dos membros da indústria musical diz que o que está afetando os downloads é a popularização dos serviços de assinatura musical, como Spotify e Rdio [nenhum disponível no país de Dilma] e serviços de rádio via internet, como o Pandora. Ao contrário de um número cada vez maior de competidores no ramo de música online, a Amazon não se diversificou para serviços de assinatura ou de rádio via internet de modo algum."
Ainda assim, o vinil poderia ser de grande valia APENAS no que diz respeito a ajudar a manter pelo menos uma mídia física continuar viva, apesar de os números serem muito fracos.
O vinil fornece aos colecionadores o que os CDs não conseguem – a arte gráfica em uma dimensão maior, e muitos itens legais de se observar segurando a peça com as duas mãos. Não é a mesma coisa com os CDs, claro. Estes se encontram fadados ao limbo tecnológico. A coisa lúdica do disco de vinil, que o comprador carrega com as duas mãos cheias até o caixa da loja, não se repete com um compact disc, que você segura com dois dedos ao lado do bolso da calça. A arte gráfica do vinil ainda se afirma como um item de decoração para uma sala, caso o usuário a queira só pra isso [dado que em termos de praticidade, versatilidade, resistência de material e capacidade de armazenamento o vinil não evoluiu em NADA desde a década de 60].
A nuvem carregada e negra – porém altamente refrescante – que se aproxima de nossa civilização e que chamaremos de ‘Player Doméstico de Arquivos de Áudio de Alta Resolução’ já aparece no radar…
Para ler mais sobre a diversificação e evolução do CD que ainda ocorre no primeiro mundo, clique aqui.
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