Slayer: falando sobre "Raining Blood" para a Precious Metal
Por Paulo Severo da Costa
Postado em 27 de abril de 2014
No excelente livro "Precious Metal: Decibel Presents the Stories Behind 25 Extreme Metal Masterpieces,"- sem tradução para o português- vinte e cinco e cinco obras primas ("masterpieces") do metal (predominantemente o extremo) são objeto de resenhas revisitadas pela Decibel, publicação respeitada no meio do metal. CARCASS, CANNIBAL CORPSE, NAPALM DEATH, MORBID ANGEL e, inusitadamente o DIAMOND HEAD e o bom e velho SABBATH têm dissecadas uma de suas faixas, dadas como emblemáticas.
Duas certezas dá para se ter logo de cara: a presença do SLAYER e da indefectível "Raining Blood". "Eu ainda amo tocar essa música ao vivo. Você pode pensar que estaríamos cansados disso - Quero dizer, eu gostaria de saber quantas vezes nós tocamos ao vivo que seria realmente interessante."; nas palavras do saudoso JEFF HANNEMAN a mesma impressão de milhões de fãs: vinte e oito anos depois, o "cheiro de novo" da faixa se mantém intacto - "A introdução é grandiosa com as duas guitarras harmonizadas seguidas da pegada dupla, de DAVE (LOMBARDO). Isso faz a multidão seguir você; quero dizer, nós poderíamos estar tocando para a plateia de ALANIS MORISSETTE, que todo mundo curtiria junto", afirmou KERRY KING.
KING ainda faz questão de dar o crédito merecido ao engenheiro ANDY WALLACE e produtor RICK RUBIN para o som, como um todo, do álbum "Reign in Blood": "Foi uma mentalidade diferente. A primeira coisa que você nota é que não há nenhum reverb nele, o que lhe permite soar de maneira mais ameaçadora. RUBIN realmente limpou nosso som de forma que as pessoas pudessem se concentrar na música em si. Foi como: "Uau - você pode ouvir tudo, e esses caras não estão apenas tocando rápido, essas notas estão no tempo". Era o que precisava ser. Antes disso, estávamos felizes se soássemos como VENOM ou MERCYFUL FATE. Jogamos o reverb por terra, na falta de um termo melhor. E a reverberação foi a primeira coisa que Rubin retirou. Quando o ouvimos fazer a mixagem, olhávamos admirados, do tipo "Por que não pensei nisso antes?".
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