Lars Ulrich: "Eu gostaria que estivéssemos compondo mais"
Por Fernando Portelada
Fonte: Blabbermouth
Postado em 04 de junho de 2014
Em 28 de maio o baterista do METALLICA, Lars Ulrich foi entrevistado pela BBC Radio 1, no programa "Rock Show" com Daniel P. Carter, em Helsinki, na Finlândia. Alguns trechos desta conversa estão disponíveis abaixo.
Sobre a atual turnê Europeia do grupo:
Ulrich: "Nós estamos fazendo a coisa ‘By Request’, que ainda não fizemos na Europa, hoje é o primeiro show disso. E os finlandeses foram bem persistentes em votar em uma música em particular – de alguma forma eles tem uma petição acontecendo e fizeram as pessoas votarem em uma música que nunca antes tocamos ao vivo, chamada ‘The Frayed Ends Of Sanity’. Então todos estão muito animados em tocar esta música hoje. Ela nunca foi tocada ao vivo. Não existem muitas dessas [ risos] especialmente dos primeiros discos. Há alguns anos atrás uma música chamada ‘Escape’ que nós tocamos no álbum ‘Ride The Lightining’ pela primeira vez há dois verões. E hoje é a premiere de ‘The Frayed Ends Of Sanity’ ao vivo, diretamente de Helsinki."
Sobre se está surpreso pelo setlist que foi votado pelos fãs no "Metallica By Request" até agora:
Ulrich: "Nós fizemos um ‘By Request’ na América Latina em março e existem certos padrões que você pode observar. Há um certo padrão geográfico, como o álbum ‘St. Anger’ que é realmente grande na Escandinávia e há músicas do ‘St. Anger’ em cada show da Alemanha, e eu acho que uma na Dinamarca, e talvez uma na Suécia. Lima, no Peru, foi a primeira vez que não tocamos ‘Nothing Else Matters’, porque ela não foi votada. Eu acho que tocamos quatro músicas do ‘Kill ‘Em All’ nesta noite. Então é divertido. Aqui entre nós dois, não é tão variado quando eu estava esperando, e isso é bom e ruim. E eu digo isso... Não é ruim, ruim. Não é tão variado quando eu estava esperando, e isso é bom porque solidifica o fato de que os setlists que estamos apresentando pelos últimos 10 anos são o que as pessoas querem. Há certas músicas, obviamente, que tem seus lugares fixos e por mais que não tenhamos tocado exatamente o mesmo setlist na última década – ‘Master Of Puppets’ ou ‘Sandman’ ou ‘Sad But True’ ou ‘For Whom The Bell Tolls’- são aquelas que estão sempre no topo de cada lista. Isso solidifica o que fazemos. Agora a coisa ruim – e eu digo ‘ruim’ de forma muito, muito livre – a coisa ruim é que eu troco o setlist. Temos provavelmente umas 60 músicas que meio que fazemos uma rotação, e normalmente nós colocamos de seis ou oito músicas e existem noites que são extremamente parecidas com as outras. Por exemplo, nós estamos fazendo 26 músicas e temos 18 espaços em cada noite. Significa que em uma turnê ‘normal’ nós provavelmente tocaríamos umas 40 músicas por esses 8 shows. Não é tão variado quanto quando eu escrevo o setlist porque eu gosto de tocar as coisas obscuras. [...]"
Sobre o processo de composição do próximo álbum do METALLICA
Ulrich: "Está indo bem. Eu gostaria que estivéssemos compondo mais, mas sempre acabamos fazendo assim, e então temos que fazer isso e alguém diz que temos que ensaiar para ‘The Frayed Ends Of Sanity’, e então temos que tocar isso ou aquilo... Nós fizemos aquele show com Ozzy, meio que um tributo a Ozzy há uma semana atrás e essas coisas acontecem. E a palavra ‘não’, não é uma que conhecemos muito bem. Então as pessoas falam: ‘Vamos lá fazer isso!’ ‘Ok, nós vamos estar lá’ e de repente lá se vai toda a composição daquela semana, mas ele está se juntando. Agora não temos nada no calendário até meados de agosto... vamos ter uma semana de férias em Montreal, mas até agosto e pelo resto do ano, não há nada no Calendário. Então com sorte possamos ter umas 60 horas semanais e chegar lá e fazer isso."
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