Gibson: O mundo segundo o... Heavy Metal
Por Paulo Giovanni G. Melo
Fonte: Gibson.com
Postado em 06 de agosto de 2014
O Heavy Metal vem de dentro, com volume alto, dramáticos solos de guitarra e ritmos implacáveis. Seu gênero engloba uma longa lista de diferentes sons e subgêneros, mas que têm algo em comum: a afinidade com coisas pesadas. Leia a seguir 10 citações sobre alguns de nossos headbangers favoritos. É o Mundo Segundo o Heavy Metal!
Kerry King, guitarrista do SLAYER, sobre como sua banda mantém uma canção como "Chemical Warfare" fresca depois de tocá-la por mais de 30 anos, falando ao Las Vegas Weekly:
"Por sorte a mantemos fresca, pois ainda é muito divertido tocá-la. Sendo esta a primeira turnê nos Estados Unidos depois de um bom tempo, tenho três ou quatros canções que não tocamos há cerca de quatro a dez anos. Temos uma história, temos um catálogo, por isso sempre tem toneladas de coisas que podemos tocar.
Ozzy Osbourne, sobre a ideia de fazer um álbum conceitual, falando ao Dmme.net:
"Não há dúvidas de que 'Let Me Hear You Scream' tem uma tendência para isso, mas nunca fiz um disco conceitual. Isso é muito plajenamento para mim. Sempre que começo a fazer um álbum, nunca sei o resultado final até chegar lá. Acho que faz parte do jogo. Cada canção é como um indivíduo com personalidade própria."
Zakk Wylde, frontman do BLACK LABEL SOCIETY, sobre seu processo de composição, falando ao Gibson.com:
"Se eu estiver na estrada, geralmente sou o primeiro a deitar e o primeiro a levantar, porque não bebo. Então, vou me levantar pela manhã e começar a dedilhar as escalas. Então, começo a tocar melodias suaves, como CREEDENCE CLEARWATER ou Bob Seger - aquela coisa acústica. Então na estrada terei ideias para músicas. E quando chego em casa, todos os dias entro no estúdio e me inspiro em escrever riffs."
Dave Mustaine, líder do MEGADETH, sobre o Rock não estar morto, falando ao Music Radar:
"O Rock não está morto, está apenas sem ideias. Você tem um monte de gente fabricando música que não são produtores, e existem caçadores de talentos que não são caçadores de talentos. Quando comecei na música, um cara caçador de talentos era como o quinto Beatle - ele estaria lá por você e iria lhe ajudar a fazer melhor as músicas. Hoje não temos isso. Se as gravadoras descobrissem bandas e vendessem discos ao invés de focar em recuperar custos, o negócio da música poderia florescer novamente. Tudo se resume ao nosso governo e às taxações, o que você pode dizer e o que não pode. E depois há outras coisas rolando - a MTV nem sequer toca música mais. Me lembro quando eu era mais jovem, você poderia colocar na MTV por dias e não passava nada além de música. Então, não é o Rock n'Roll que está morto, mas a indústria fonográfica que está como um monte de ossos secos no deserto."
Richie Faulkner do JUDAS PRIEST, sobre não sentir qualquer pressão durante a gravação do bem sucedido álbum da banda, "Redeemer of Souls", falando ao Gibson.com:
"Bem, realmente eu nunca uso a palavra 'pressão'. É um tipo de energia. Você pode até prosperar sob pressão, mas essa palavra tem essa conotação negativa e eu realmente nunca senti isso. Como fã do PRIEST, eu sabia o que era esperado. Sabia o dever que me foi concedido pelo deus Metal, então tinha conhecimento do que deveria representar e defender. E de qualquer maneira, isso era parte de minhas características musicais desde minha adolescência. Cresci com bandas como o THIN LIZZY, PRIEST, MAIDEN, e toda aquela cena do Metal acontecendo. Então, quando você escreve músicas com 13 ou 14 anos, você vê aqueles caras como mestres da composição. Como eles transmitem emoções com certas texturas musicais ou como eles colocam um riff no contexto. Quando entramos em estúdio depois da turnê 'Epitaph', antes de tudo, já tínhamos construído os relacionamentos e ganhado confiança e nos tornamos irmãos neste curto espaço de tempo, por causa da atmosfera condensada da turnê; você vive na estrada, no ônibus, no avião, por isso a confiança é conquistada rapidamente ou, se não é, as coisas não duram muito tempo. Quando entramos em estúdio, tudo isso foi levado em consideração. Se você tem uma opinião, transmita-a e será ouvido."
O guitarrista do TRIVIUM, Matt Heafy, sobre tocar suas guitarras assinadas no festival Mayhem 2014, falando ao Gibson.com:
"Uma das coisas que sempre quis, tendo um modelo assinado, foi que os garotos pudessem ter exatamente a mesma guitarra que eu tocasse no palco e em estúdio. Então, antes da turnê pedi para a fábrica me mandar algumas guitarras, as mesmas que foram para lojas de música e lojas online, e toquei exatamente aqueles modelos. Se alguém vier ao nosso show e assistir ao show, tudo o que uso é assinado por mim - tanto os modelos de seis cordas quanto os de sete - e não há nada diferente do que as pessoas podem adquirir nas lojas."
Lemmy Kilmister, lendário frontman do MOTORHEAD, sobre aprender a tocar baixo, falando ao Spin:
"Quando eu trabalhava com o HAWKWIND, era guitarrista, mas eles decidiram que não precisavam de um guitarrista. Então, o baixista não apareceu para um show, e o idiota deixou o baixo na van. Foi como se ele estivesse pedindo para roubarem seu equipamento. Então eu roubei o show dele. Eu nunca havia pegado um baixo antes na minha vida. Provavelmente é muito mais fácil do que sentar-se e tentar aprender nota por nota se torturando até a morte na frente de um pequeno livro. É muito melhor se você puder cometer alguns erros. E o alto volume não deixa que ninguém perceba."
Kirk Hammet do METALLICA, sobre que tipo de equalizadores se encaixam em seu som heavy metal, falando ao Gibson.com:
"Gosto de equalizadores sem muito midrange [alto-falante usado para reproduzir as frequências médias], mas você tem que deixar um pouco de midrange lá, ou então você meio que se perde na mixagem. Você precisa equalizar um pouco os midrange, apenas para destacar e organizar o som. Se você tiver muitos mids equalizados, então você pode ter problemas para se destacar na mixagem, principalmente se você tiver dois guitarristas. Mesmo assim os midrange são essenciais."
Corey Taylor, do SLIPKNOT e do STONE SOUR, sobre sua preferência por Gibsons, falando ao Gibson.com:
"Quando penso em Rock n'Roll ou Heavy Metal, penso em Gibson. Imagino pessoas sobre o palco com aquelas guitarras Les Paul. Elas sempre foram minhas favoritas. Talvez porque quando você as liga em um amplificador Marshall, você naturalmente sempre consegue um incrível som grave de rock."
Mick Mars, guitarrista do MOTLEY CRUE, sobre o fato de sua banda estar na estrada detonando há mais de 30 anos, falando ao Gibson.com:
"Estou surpreso por nenhum de nós ter sufocado os outros! [risos] Eu realmente não tinha ideia que nós iríamos durar 20, 30, 10 ou cinco anos. Novamente, sou old-school, e um pouco mais velho do que os outros caras da banda, e eu costumava ver bandas durarem talvez de sete a dez anos. Os ROLLING STONES foram a primeira banda que vi durar, e o AEROSMITH. Nós apenas seguimos em frente, e as pessoas pareciam adorar a banda. Mas não previ esses mais de 30 anos."
Fotos de Zakk Wylde e Matt Heafy por Anne Erickson
Foto de Kirk Hammet por Anton Corbijn
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps