Sammy Hagar: "Eu voltaria ao Van Halen pelos fãs"
Por Nacho Belgrande
Fonte: Playa Del Nacho
Postado em 30 de outubro de 2014
O vocalista SAMMY HAGAR, conhecido como ‘Red Rocker’ e parte da história passada e presente de bandas como o MONTROSE, VAN HALEN, CHICKENFOOT e agora o THE CIRCLE, além de sua bem-sucedida carreira solo, falou essa semana com o jornalista estadunidense ANDY GREENE a respeito de sua participação no aguardado álbum-tributo ao ex-Beatle PAUL MCCARTNEY, "The Art Of Paul McCartney", uma compilação de 42 faixas executadas por nomes como o próprio Hagar, BOB DYLAN, BRIAN WILSON, THE CURE, KISS e muitos outros pesos-pesados da cena. Hagar canta "Birthday" no LP.
Como em qualquer conversa com Hagar, sempre há de se abordar o tema VAN HALEN, e dessa vez não foi diferente. O que segue abaixo é um pequeno trecho traduzido do papo.
[...]
Você se importa com o fato de que, não importa o que você tenha feito na vida, você sempre será conhecido como ‘ex-vocalista do Van Halen’?
Não. Cara, se você juntar todo o catálogo do Van Halen e ouvir à obra completa, é incrível, especialmente os destaques como "When It’s Love", "Why Can’t This Be Love", "Right Now", "Dreams". Eu fico honrado por ser parte daquilo. Sinto muito pelas mágoas, mas eu estou completamente honrado. Esse é o ápice da porra da minha carreira musical, sem dúvida alguma. Eu já era um artista platinado antes daquilo, mas nos tornamos artistas multiplatinados. Quero dizer, eu só apareci na capa da Rolling Stone como membro do Van Halen.
Você se vê, sob alguma hipótese, tocando com eles de novo?
Eu tocaria com qualquer pessoa que me ame e que eu ame. Isso incluiria o Van Halen, mas o amor não está aí agora. Eu realmente amo aqueles caras. Nós realmente batemos de frente na última turnê em 2004. Qualquer pessoa que tenha visto aquela última turnê ou lido meu livro sabe que eu não vou levar a culpa porque não há culpa para colocar em mim. Eu fui e fiz meu trabalho, provavelmente melhor do que qualquer outro naquela banda. Qualquer um que tenha visto o show, creio eu, concordaria comigo.
A turnê foi simplesmente uma zona e eu nunca entraria numa zona daquelas de novo. Eu estou feliz demais como ser humano para ficar sofrendo daquele jeito de novo na minha vida. Eu estava sofrendo nos últimos 40 shows. Nos primeiros 340 shows eu estava pensando, "Bem, talvez Eddie vai se endireitar" ou "Talvez possamos nos unir". Mas isso não aconteceu, e ao longo dos últimos 40 shows, eu estava na miséria. Eu aceitaria, contudo, estar na banda original que começamos. Aquela era uma celebração de amor cheia de criatividade. [...]
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