Igor Cavalera: tocar no Sepultura parecia "trabalho", como "ir ao banco"
Por Fernando Portelada
Fonte: Blabbermouth
Postado em 10 de junho de 2015
O Perú21 conduziu uma entrevista com o ex-baterista do SEPULTURA, atual CAVALERA CONSPIRACY, Igor Cavalera, quando a banda tocou em Lima, no Peru, em 2 de junho. Alguns trechos estão disponíveis abaixo.
Sobre como se reconectou com seu irmão, Max Cavalera, após passar 10 anos sem falar com ele:
"Na verdade é bem engraçado, porque minha esposa, chegou para mim, em uma época em que eu já tinha deixado o SEPULTURA e nosso filho tinha acabado de nascer e ela disse: 'Cara, isso é loucura, Max precisa conhecer nosso filho. E você não fala com ele. Você devia ligar e reunir a família', e eu disse que sim, então decidi pegar o telefone e fiz uma visita em Phoenix, e nossa família ficou um pouco mais próxima. E então ele me convidou para o CAVALERA CONSPIRACY. Mas, a princípio, eu não queria fazer música. Eu só queria ele de volta como um irmão. Foi o principal motivo."
Se ele ficou nervoso após fazer essa ligação em 2006, após não falar com seu irmão por uma década:
"Nervoso não, porque eu pensava: 'não tenho nada a perder, a vida é muito curta. Então eu preciso fazer isso'. Eu não estava nervoso, estava focado no que estava fazendo."
Sobre seus primeiros pensamentos quando Max lhe chamou para formar o CAVALERA CONSPIRACY?
"Bem, eu acho que já tinha uma sensação que ele ia me chamar, porque Max é muito musical neste sentido. Ele nunca para e ele sempre tem ideias [...] Eu tinha acabado de deixar o SEPULTURA e eu não queria continuar o que estava fazendo por uns 10 anos. Então eu realmente estava feliz que ele me ligou, e ele falou: 'Vamos fazer um novo projeto - só eu e você' e eu falei: 'Sim', aceitei logo de cara. [...]"
Sobre o tédio de tocar no SEPULTURA quando deixou a banda, em 2006.
"Eu estava realmente entediado. Parecia um trabalho, como ir ao banco. E eu falei: 'Foda-se, eu tenho que ir'. Eu realmente odiava aquilo. Odiava ao ponto em que eu falei: 'Não quero mais fazer isso', é assim que eu me sentia. Com o CAVALERA é algo completamente diferente. Eu realmente gosto das turnês e de tocar nos shows. É difícil algumas vezes, com as viagens e todo o resto, mas os shows são incríveis. Sempre são divertidos."
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