Capital Inicial: o roqueiro pode ser um escroto e o pagodeiro um grande sujeito
Por Bruce William
Fonte: Rolling Stone
Postado em 26 de fevereiro de 2017
A edição 126 da Rolling Stone Brasil traz uma longa matéria com o Capital Inicial, e em um trecho divulgado online, Dinho Ouro-Preto conta uma história que envolve o mundo sertanejo, acontecida no Prêmio Multishow de 2014, quando uma divulgadora de gravadora entrou no camarim reservado a ele e a outros roqueiros que fariam uma homenagem aos Mamonas Assassinas perguntando se Lucas Lucco e Gusttavo Lima poderiam conhecê-lo.
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"Eles entraram tão emocionados que, num primeiro momento, até estranhei. Mas aí o menos tatuado deles [Lima] disse que o primeiro show que viu na vida, lá na cidade dele, no interior de Minas Gerais, foi do Acústico do Capital. Ali, ele tinha começado a se apaixonar por música. Mostrou uma gratidão que até me surpreendeu. Quando comecei a me interessar por rock, eu ouvia Led Zeppelin, AC/DC, Black Sabbath, e era muito sectário. Fui mudando de estilo, mas segui sectário. Comecei a ouvir punk rock aos 16 anos e também fiquei me relacionando apenas com pessoas que só ouviam aquilo. Julgava as pessoas pelo som que escutavam. Muito mais tarde, talvez no fim dos meus 20 anos, foi que percebi que isso não determinava o caráter da pessoa, que o roqueiro podia ser um escroto e o pagodeiro podia ser um grande sujeito."
Comente: Você é um sectário como Dinho disse que já foi?
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