RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Fotógrafo brasileiro conta como tirou a última foto de Paul Di'Anno

Jon Anderson, do Yes, recomendou que Phil Collins substituísse Peter Gabriel no Genesis

Cinco álbuns dos anos 2000 que todo headbanger deveria ouvir ao menos uma vez

O que Secos & Molhados diz com "os ventos do norte não movem moinhos" em "Sangue Latino"

Billie Joe Armstrong, do Green Day, aponta quem foi o primeiro rockstar da história

A música dos Ramones que fala sobre uma das histórias de amor mais trágicas do rock

Don Airey conta como se tornou o tecladista do Deep Purple

Freddie Mercury teria mantido uma filha em segredo; veja detalhes

Cyndi Lauper tropeçou no salto, virou vocalista e tudo começou com duas bandas de rock britânico

O dia em que Sebastian Bach abandonou entrevista por ser comparado ao Poison

Candice Night atualiza estado de saúde de Ritchie Blackmore

A música errada que o AC/DC se arrepende; mas era só virar que a resposta estava ali

Como Kate Bush ajudou o Angra a ter sucesso na Europa no início da carreira

A banda brasileira que deixou portugueses irritados por conseguir feito inédito por lá

O melhor conselho que Geoff Tate recebeu veio de Gene Simmons


Manifesto 2025

Nervosa: mulheres entrevistam Fernanda Lira

Por AD Luna
Fonte: Interdependente
Postado em 26 de julho de 2017

Aproveitando a presença da Nervosa no Abril pro Rock 2017, o pessoal do programa de rádio local Pesado – Lapada para Todos os Gostos, convidou algumas das mulheres que atuam na cena pesada recifense para fazer perguntas dirigidas à vocalista, Fernanda Lira. Abaixo, a transcrição de respostas da artista.

Nervosa - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Hilda Santos, produtora de eventos e da banda de crossover Realidade Encoberta, perguntou como foi o início da carreira da banda e a diferença daquele tempo para o momento presente.

Fernanda: Foi como o começo de toda banda. Vontade de se entregar, vontade de seguir um sonho. Eu a Prika já tínhamos feito parte de várias outras bandas e aí a gente viu que tínhamos os mesmos objetivos e o mesmo "sangue nozóio". A partir daí, a gente começou a compor e abrimos mão de tudo que vocês possam imaginar, de trabalho, de faculdade... Tudo umas porralôca, né, gente? Abrimos mão de estar com a família o tempo todo, de relacionamento. Abrimos mão de tudo pra, realmente, seguir o que a gente acreditava. No começo foi bem difícil a questão de aceitação, porque tudo que é muito novo está sempre aberto para [receber] crítica. E, naquela época, um trio de thrash metal só de mina ainda era algo novo, né? Se for comparar com a quantidade de trio de homem que tem. Mas hoje em dia tá muito mais fácil. A galera já entendeu que a gente tá fazendo isso com pura honestidade, paixão mesmo, sangue headbanger. E é isso aí.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Nina Burkhardt, da confeitaria vegetariana e vegana Crânio Verde, se diz fã da Nervosa e quis saber se ainda existe muito preconceito em relação às bandas femininas.

Fernanda: Olha, no começo era bem pior. Porque, como eu disse, era algo muito novo e causou estranheza. Muita gente achava que só queríamos aparecer, vinham com comentários bem rudes, sabe? Do tipo: "elas só conseguem shows porque mandam nude pra promotor, porque dá pra todo mundo, namora com cara de tal banda". Então, a gente ouviu muita coisa pesada, só que a gente soube lidar porque era uma minoria que falava, era muito pouca gente, e preferimos focar na galera que realmente apoiava. Acho que esse é o caminho. Quando era um crítica construtiva do tipo "precisa melhorar nisso", a gente sempre aceitou. Agora esse tipo de ofensa gratuita a gente nunca levou em conta. O tempo ajudou a mostrar para as pessoas que a gente não tá aqui pra tomar espaço de ninguém, pra ganhar vantagem em cima de ninguém. A gente está aqui, simplesmente, porque a gente ama metal e porque esse é nosso sonho e porque a gente se sente feliz transmitindo uma mensagem, fazendo as pessoas esquecerem da vida, por cinco minutos que seja quando ouvem um som. Preconceito já não acho que tem muito. Tem um pouco de machismo, né? Porque a gente vem de uma cultura muito machista aqui no Brasil, onde a mulher não tem o espaço igual ao do homem em muitos setores. Não é muito fácil, o machismo tá aí. De vez em quando, a gente tá no palco e [alguém] fala "gostosa" e a gente fala: "não é gostosa, gente, é Nervosa, erraram o nome da banda". A gente sempre lida com bom humor. Mas, na grande maioria, a galera respeita, vê a gente como musicista, headbanger e vem trocar ideia de igual pra igual. Acho que é isso que é importante... Hoje tá muito mais fácil e espero que todas as desgraças que a gente sofreu, lá no começo com as ofensas, tenha tornado o ambiente mais calmo para as outras bandas de mulheres que estão vindo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Marcela Tiné, baterista da banda pernambucana de thrash e death metal Vocífera, perguntou quando sai o novo disco.

Fernanda: Agora [abril de 2017], vai fazer um ano que a gente lançou o Agony, que é o nosso disco mais recente. Mas a gente já tá pensando e compondo para o próximo. Temos algumas músicas prontas, já com a nova batera. Posso garantir que está um pouco mais agressivo. E quem é fã de thrash e death metal vai gostar. Previsão, ano que vem, sem falta.

Em seu perfil no Facebook, além de conteúdos relacionados ao Nervosa, Fernanda costuma publicar posts mostrando o dia a dia de moradora do Jardim São Bernardo, bairro da periferia de São Paulo, localizado no extremo sul da cidade, onde nasceu e cresceu. Um cotidiano distante do glamour de uma rock star. Para ela, o metal no Brasil é um estilo underground "e sempre vai ser", enfatiza. Mas a vocalista diz acreditar que isso não é demérito e se mostra orgulhosa de fazer parte da cena nacional. "Todas as bandas que vocês conhecem, que estão aí tocando, já passaram perrengue. Já teve diarreia no meio da tour, já passaram fome, já quebrou van na estrada. A gente é ser humano como qualquer outro. Não tenho vergonha nenhuma de falar e mostrar que é isso aí, minhas raízes".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

No mesmo programa, também foram entrevistadas as bandas Krisiun, Violator, One Arm Way, Evocati, Voodoopriest e Mystifier.

Saiba mais no link:
http://www.interdependente.com/2017/07/nervosa-mulheres-entrevistam-vocalista.html

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre AD Luna

AD Luna nasceu em 1971, em Porto Alegre, mas foi criado no Recife. Mora desde 2002, em São Paulo. É baterista das bandas Monjolo (SP) e TheSurfMotherfuckers (MG), que não tem praticamente nada a ver com heavy metal! Luna é formado em Jornalismo pela UFPE e é repórter, apresentador e gerente de conteúdo do Showlivre.com - portal de TV Web especializado em música. Apesar de curtir praticamente todo tipo de música, AD mantém a admiração e uma dívida de gratidão com o metal, estilo com o qual aprendeu a gostar de música com mais profundidade e paixão.
Mais matérias de AD Luna.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS