Nosso presente está em Marte, e o dos Cavalera está em Saturno, diz Andreas Kisser
Por Bruce William
Fonte: G1
Postado em 19 de abril de 2018
Em entrevista conduzida por Ivair Vieira Jr e publicada no G1, Andreas Kissser e Paulo Jr. falam sobre o mais recente álbum, "Machine Messiah", projetos futuros, relembram o primeiro show em Santos, no litoral paulista, e também falam da conturbada saída dos irmãos Cavalera, confira abaixo um trecho:
Quando o ‘Machine Messiah’ foi lançado, parte da crítica e dos fãs o considerou uma resposta a quem ainda compara a fase atual, após a chegada do Derrick, com a fase anterior à saída do Max Cavalera. E novamente veio à tona um assunto recorrente, uma possível reunião com os ex-integrantes da banda para um eventual projeto, o que já foi descartado anteriormente por ambas as partes. Como vocês lidam com isso? Ainda é uma possibilidade remota?
Andreas: "Não existe possibilidade. Se falar em possibilidade remota, deixa em aberto, mas não tem possibilidade nenhuma, zero. Mas cada vez menos as pessoas falam disso, porque a gente está fazendo uma coisa completamente diferente do que os irmãos [Cavalera] estão fazendo. A gente não tem identidade nenhuma um com o outro. Já são mais de 20 anos que a gente está separado, principalmente do Max, e 12 do Igor, e fazendo coisas muito diferentes. Não há interesse em voltar, seria uma coisa falsa, por motivos financeiros. Já ofereceram uma grana boa, tem um valor o negócio, mas não é isso que a gente está procurando. A gente demorou 20 anos para estar aqui, agora. O Sepultura foi largado por eles. Eles não quiseram mexer com o nome, com nada, e a gente continuou, levou o Sepultura para outros patamares, com a ajuda dos novos membros.
"As pessoas vão falar sempre, cada um tem um desejo, uma opinião, eu respeito todas, cada um tem o direito de falar o que quiser, mas isso não vai mudar o que a gente é, o que a gente está fazendo", continua Andreas. "A gente vive o presente, respeita muito o passado, mas o nosso presente está em Marte, e o dos Cavalera está em Saturno. Eles estão fazendo coisa muito diferente, não tem conexão nenhuma. A gente ainda tem contato, tem que resolver questões comerciais, o que não é fácil, mas é uma maneira de lançar caixa de vinil, trilha de filme e várias outras possibilidades, e a gente tem que trabalhar junto. Mas a gente está com uma organização muito estável, com representantes no mundo inteiro. A gente evoluiu demais, então não tem porque voltar atrás. A gente não tem conexão nenhuma, não tem mais amizade, seria uma coisa mais para empresário, ou para a imprensa, não ia sair nada de verdadeiro dali. O Sepultura não teria nada para entregar, somente a perder".
Paulo Jr. – Acho que poderia manchar a imagem que a gente tem daquela época, simplesmente.
Leia o texto completo no link a seguir:
https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/cultura-diversao/noticia/sepultura-celebra-20-anos-com-derrick-green-e-fala-de-presente-passado-e-futuro.ghtml
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