Mais informações sobre o processo de Chris Fehn contra o Slipknot são reveladas
Por Igor Miranda
Fonte: Metal Injection / Rock Feed
Postado em 23 de março de 2019
O site Metal Injection, com base em documentos analisados pelo canal de YouTube Rock Feed, divulgou mais detalhes a respeito da ação judicial que o percussionista moveu contra o Slipknot. O músico processou a banda sob acusação de calote e, posteriormente, acabou sendo desligado da formação.
Chris Fehn processou duas versões diferentes da chamada Slipknot Inc, sendo uma de Nova York e outra da Califórnia, nos Estados Unidos - ao que tudo indica, ainda existe uma terceira, de Iowa, mas que não faz parte do imbróglio jurídico. Além disso, foram acionadas as seguintes empresas: Knot Merch LLC, Knot Touring LLC, SK Productions LLC e Knot Touring LLC. Também foram acionados o vocalista Corey Taylor, o também percussionista M. Shawn "Clown" Crahan e o empresário do grupo, Robert Shore, bem como o seu escritório de advocacia, Rob Shore & Associates Inc.
De forma mais exata, Chris Fehn está processando todas essas pessoas físicas e jurídicas por duas acusações de "violação do dever fiduciário", além de "violação de contrato implícito" e "enriquecimento injusto". A ação ainda será analisada pela justiça americana, pois, até o momento, conta com apenas a visão do percussionista.
Em sua ação, Fehn diz que confiou em Taylor e Crahan para representá-lo como um parceiro comercial, envolvendo os direitos de marcas registradas pelo Slipknot. Todavia, o ex-percussionista da banda alega que não foi informado sobre as outras empresas e que não tinha participação nelas. Ele explica, por exemplo, que a Slipknot da Califórnia foi criada em 2003 e, desde então, ele nunca foi perguntado sobre sua criação e não sabia de sua existência até agora.
Fehn afirma que o escritório de Robert Shore não o representou de forma igualitária em comparação a Crahan e Taylor. Segundo o ex-percussionista do grupo, os dois músicos se enriqueceram de forma desproporcional aos demais integrantes, embora a ação não detalhe como isso ocorreu.
A ação pede uma auditoria das finanças do Slipknot, bem como uma compensação pelos danos causados com juros. Ao que tudo indica, um dos ex-integrantes da banda, de nome não revelado, estaria dando apoio a Chris Fehn pelo seu processo, mas, até agora, os músicos atuais do grupo não se manifestaram - com exceção de Corey Taylor, que negou as acusações por meio das redes sociais, e de uma nota conjunta, reproduzida no parágrafo abaixo.
"O foco do Slipknot está em fazer o 6° álbum e em nossos próximos shows ao redor do mundo. Chris sabe por que ele não faz mais parte do Slipknot. Estamos desapontados por ele ter escolhido apontar dedos e fabricar reclamações em vez de fazer o necessário para seguir como parte do Slipknot. Preferíamos que ele não tomasse esse caminho, mas a evolução em tudo é algo necessário na vida. Vida longa ao Knot", afirmou a banda, em nota.
Vale destacar que podem, sim, haver motivos válidos, inclusive de ordem fiscal, para a existência de tantas empresas separadas da Slipknot Inc. Porém, a ação será responsável por explicar por que Fehn, supostamente, não tinha conhecimento dessas corporações associadas.
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