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Korn: filme Loud Krazy Love traz reflexões que servem para todos

Por Marcio Machado
Postado em 12 de março de 2019

O Korn foi uma explosão dentro da cena metal nos anos 90, trazendo consigo uma carga um tanto emotiva graças às letras e a forma de cantar de seu vocalista Jonathan Davis. Além disso, esses cinco meninos de Bakersfield traziam uma nova forma de fazer metal, numa mistura de hip-hop com a música pesada, uma roupagem nova com macacões de marcas famosas, bermudões e meiões, era a onda New Metal que chegava em meados daquela década. Com seu terceiro álbum, "Follow The Leader", lançado em 1998, foi um sucessos estrondoso e colocou o Korn num patamar das bandas de grande porte, turnês gigantes com bandas consagradas lotavam estádios e apresentações com ingressos esgotados corriam o mundo.

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Nesse mesmo período a banda entrou em um jogo que sempre acompanha o sucesso, o lado negro do estrelato, as contas bancárias crescem e o autocontrole parece deixar de existir, as drogas se fazem presente em todos os momentos e é aí que o filme nos apresenta o Korn, mais especificamente um dos seus guitarristas, Brian Head Welch e toda sua espiral nessa ascenção e ruína.

Para acompanha a banda, saber um pouco de todo esse processo, que culminou na saída de Brian em 2006, de sua conversão a cristão, de sua luta para se manter longe das drogas e de sua relação com a filha. Mas o que o vídeo nos apresenta é um aprofundamento nesse período e como esses períodos são muito mais complexos do que nos parecem.

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Não se trata simplesmente de um membro de banda e seus problemas com as drogas, mas é um filme de autoconhecimento, de filosofias, questionamentos da vida de um ser humano, sobre realmente saber o que é certo ou errado. Brian se questionou em ambos os momentos de sua vida se o que estava fazendo era realmente o correto ou se tudo não passava de um grande engano e talvez a opção de um caminho mais fácil, uma fuga de tudo isso não seria o melhor a se fazer.

Os embates principais da vida de Brian se travam principalmente em relação à sua filha, ou melhor, na relação com a mesma. Devido a vida agitada de Brian, este se foi pouco presente no decorrer da vida de Jennea, o que se reflete em conflitos, principalmente quando a ainda criança e se vê no meio de uma separação dos pais e vivendo dentro de ônibus das turnês entre todo tipo de pessoas e atos. Todos esses fatores se fazem numa enorme confusão na cabeça da moça e são nas suas falas, agora uma já adulta, que vemos como as coisas pesaram, como a solidão a afetou e a dificuldade em lidar com tudo se transpôs na forma de autoflagelo e até atos mais extremos, como a raiva do pai a atingiu e ambos passaram a criar muros entre a relação. São nas falas da moça, ou em que Brian se refere à ela que os momentos mais fortes do filme surgem.

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A relação com seus colegas de banda no período de sua saída também foram um tanto complicados, principalmente em relação ao vocalista Jonathan Davis, este não lidou muito com a saída de Brian e principalmente pelo motivo com causa religiosa, Davis nesses momentos se mostra um alguém bem avesso à essas práticas.

Outro ponto interessante que acompanhamos é o período conturbado após a conversão de Brian. Ele se sente de certa forma arrependido por um tempo, quando após se desfazer do que o Korn lhe deu, se vê diante de crises financeiras e um fracasso artístico quando sua banda Love and Death não consegue alavancar, é aí que surge o questionamento sobre seu novo posicionamento e se tudo aquilo tem algum real sentido. Podemos ver mais disso na música "My Disaster" do Love and Death que descreve exatamente o que se passava neste momento.

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Claro que a volta de Brian ao Korn não passaria em branco e ela surge num momento emocional em que todos os membros da banda, inclusive o atual baterista Ray Luzier relata a experiência. Mas é aí também que vemos a amizade entre Jonathan e Brian superar suas diferenças e como após tocarem a clássica "Blind", numa apresentação cheia de energia, e o breve reencontro termina num abraço apertado e em lágrimas. Foi dali em diante que as portas abriram para o retorno do guitarrista e assim sendo, o Korn se via novamente com cinco integrantes e mais unidos que nunca.

Loud Krazy Love nos mostra os percalços na vida de um rockstar, o que de certo ponto é um tanto clichê, porém o filme vai além disso. Ele nos mostra um homem em seus divagos consigo mesmo sobre suas escolhas, a responsabilidade de ser pai e como qualquer ação sua se refletiria na jovem Jennea, o que de fato acontece e além de Brian cuidar de si próprio, tinha agora de contornar mais esse fator. É um filme de reflexões e serve para todos verem, sendo fã ou não do Korn, a carga emocional e psicológica de tudo aqui é o verdadeiro trunfo.

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Diretor: Trey Hill
Escrito: Scott Mayo
Duração: 87 min.
Gênero: Documentário/musical
Estreia mundial: 14 de dezembro de 2018

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Sobre Marcio Machado

Estudante de história, apaixonado por cinema e o bom rock, fã de Korn, Dream Theater e Alice in Chains. Metido a escritor e crítico.
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