Delinquentes: Banda paraense de crossover lança novo disco, Infectus Humanus
Por Jayme José Pontes Neto
Postado em 14 de maio de 2019
Gravado em meados de 2018 por Kleber Chaar no Fábrika Studio. Produzido por Camillo "Turbo" Royale. Mixado e masterizado por Gustavo Vazquez (Rocklab Produções – GO).
Arte Capa/encarte: John Bogéa
Edição gráfica: Paulo Victor Magno
Fotos do encarte: Rafael Bruno e Ítalo Brito
Fotos de divulgação: Victor Peixe
Lançamento: Na Music, Distro Rock e Orleone Records (SP)
"Infectus Humanus" significa "O Ser Humano Infectado" em latim. É o nome mais apropriado para descrever o atual estágio da humanidade nesse planeta que vivemos. Infectado pelo retrocesso cultural e mental, pela crescente desigualdade social e pela própria decadência humana. Também é o nome de uma música da banda Delinquentes que deu origem a sua primeira demo-tape (Infecto Humano), ainda em 1988 e que circulou bastante no cenário independente naqueles anos. Agora, novamente empresta seu forte significado ao nome do novo material da banda. Depois de 2 discos FULL, um DVD (gravado ao vivo na praça da república) e inúmeros singles virtuais e clipes, a banda chega ao 4º trabalho com bastante fúria nesse que é o mais bem produzido ao longo de quase 3 décadas e meio de existência.
Depois de um ano de ensaios e gravações intensas, eis que o resultado sai em forma de 11 faixas, aonde o estilo raivoso do punk hardcore se mescla com a técnica do thrash metal resultando num autêntico e peculiar crossover, tendo como temática as letras contestatórias cada vez mais atuais, de acordo com o atual momento político do país e mundo.
O disco teve algumas participações preciosas como os riffs precisos de guitarra do próprio produtor Camillo Royale (banda Turbo); o violoncelo da Amanda Alencar (orquestra de Violoncelistas da Amazônia), isso por si próprio já inesperado para o estilo punk; os vocais poderosos do José Lucas (banda Sokera) e até um inusitado coral de quase 50 pessoas, na música Brasil Mitômano.
Outra particularidade do disco é que ele foi, mesmo não intencionalmente, a despedida do guitarrista Pedrinho, que após quase 2 décadas contribuindo com excelentes músicas, deixou seu posto para o agora caçula na banda Paulo Henrique (vindo de grupos paraenses como Sokera, D.N.A. e All Still Burns). Jayme Katarro (vocal), Pablo Cavalcante (baixo) e Raphael Lima (bateria) são os outros 3 que gravaram o disco e integram a banda.
A banda segue agora divulgando o novo material, com alguns shows já marcados pelo interior do estado e boas expectativas de circulação pelo país.
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