Dream Theater: Mangini escolhe cada peça da bateria para soar como orquestra
Por Igor Miranda
Fonte: TMPlay / Blabbermouth
Postado em 23 de dezembro de 2019
O baterista Mike Mangini falou sobre seu atual trabalho com o Dream Theater em entrevista à TMPlay, transcrita pelo Blabbermouth. O músico está para completar uma década na banda, na vaga que era de Mike Portnoy.
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Mangini revelou que escolheu a configuração de sua bateria com bastante cuidado. A ideia é trazer uma sonoridade de impacto. "Escolhi o modelo da bateria, pratos, tudo aqui, para os shows da atual turnê, porque preciso que a sonoridade seja como a de uma orquestra", afirmou.
Em seguida, o músico explicou: "Em outras palavras, preciso da sonoridade pequena e da grande. Além disso, preciso refletir o vasto catálogo do Dream Theater, de quando eu não estava na banda, então preciso ter alguns daqueles sons também".
Ele ainda comentou que define até mesmo a posição dos itens de sua bateria, de forma simétrica. "Também escolho os tipos de pratos e coisas do tipo, para que as tonalidades sejam semelhantes em cada lado, mas diferentes o bastante para que eu possa tocar tanto pela direita quanto pela esquerda e obter um som parecido", afirmou.
Confira a entrevista na íntegra (em inglês, sem legendas):
A posição dos pratos de sua bateria, lá nas alturas, são um "show a parte" para muitos fãs de Dream Theater. Em entrevista à Rhythm Magazine, em abril deste ano, Mike Mangini revelou por que deixa tão altos os itens em questão, inclusive nas gravações do álbum "Distance Over Time".
"Fui ao extremo para fazer os pratos soarem mais altos e mais limpos na mixagem final. Isso sempre está fora das minhas mãos, então, fiz o possível para deixá-los mais claros, já que vaza muito som do meu kit. Eu toco mais forte do que as pessoas pensam. Não parece, mas minha batida é forte, seja com 4 ou 20 batidas por segundo", afirmou.
O músico destacou que não adota essa medida quando está gravando em seu estúdio pessoal. "Sou um baterista ouvindo a bateria por trás. É diferente. Se não melhor, é apenas diferente. É como eu ouço. Se alguém estiver do outro lado do vidro, ou de frente à bateria, soará diferente. Logo, o tratamento será outro. Por isso, fiz o possível para deixar os pratos bem acima", disse.
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