Dimebag Darrell: texto de Phil Anselmo sobre o ex-colega de Pantera é resgatado
Por Igor Miranda
Fonte: Rolling Stone
Postado em 10 de dezembro de 2019
Um texto do vocalista Phil Anselmo relembrando a morte do guitarrista Dimebag Darrell, que completou 15 anos no último domingo (8), foi resgatado pelo site da revista Rolling Stone. O artigo foi publicado originalmente em 2014, quando o falecimento do músico chegou a uma década.
Phil Anselmo e Dimebag Darrell tocavam juntos no Pantera e o guitarrista foi assassinado a tiros pouco tempo após o fim da banda, em 8 de dezembro de 2004. Ele tinha 38 anos e, na ocasião de seu falecimento, se apresentava com o Damageplan - projeto que montou com o irmão, o baterista Vinnie Paul, após o fim do grupo que os alçou à fama.
No texto feito para a Rolling Stone, Phil Anselmo disse que a forma como Dimebag Darrell morreu sempre soa como "algo gritante, frio e hediondo, com essa palavra 'assassinato'". "Nada fica mais fácil para mim. Fica cada vez mais difícil, na verdade", completou.
Anselmo declarou que não vê sentido no falecimento do ex-colega. "Não vejo aquela situação de que 'tudo acontece por uma razão'. Porém, quando penso em Dimebag, 99% do tempo, é sempre sobre os tempos hilários e ótimos, daí 1% são momentos lamentáveis de minha parte. Penso em Dime todos os dias da minha vida", afirmou.
O cantor relembrou que foi o responsável por fazer o guitarrista mudar o nome artístico Diamond Darrell para Dimebag Darrell. "O olhar dele quando dei a ideia não teve preço, porque dava para ver que ele curtiu na hora", disse.
Descrevendo Dimebag como "defensor de tudo que era divertido", Phil Anselmo comentou que o guitarrista transformava tudo em diversão, mas a situação mudava quando se tratava do Pantera. "Ele cobrava, mas era um grande motivador. E sempre trabalhava pelo melhor, independentemente da música que estivéssemos criando. Ele conseguia o melhor de todos", afirmou.
O vocalista disse que o guitarrista era um de seus melhores amigos, ainda que, às vezes, brigassem. "Sei que faríamos mais músicas se ele estivesse vivo. Teriam mais turnês do Pantera, mais álbuns", garantiu ele, que, ao fim, destacou que os fãs do Pantera são "os melhores" e "são como família".
O texto pode ser conferido na íntegra, em inglês, no site da Rolling Stone.
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