Kiss: nova etapa da turnê final terá mudanças no repertório, diz Tommy Thayer
Por Igor Miranda
Fonte: BackstageAxxess / Blabbermouth
Postado em 28 de janeiro de 2020
O guitarrista Tommy Thayer falou, em entrevista ao BackstageAxxess transcrita pelo Blabbermouth, sobre a próxima etapa da turnê de despedida do Kiss, a "End of the Road". O giro passa pelos Estados Unidos no início deste ano - em seguida, a banda vem ao Brasil para 6 shows, entre 12 e 21 de maio.
"Em primeiro lugar, esse é um show imperdível. Se você nunca viu o Kiss ao vivo, essa é a última oportunidade. É algo que você não vai querer perder. Como vocês viram, é o maior show que já fizemos em termos de estrutura. Investimos muito tempo e esforço preparando isso", afirmou o guitarrista, inicialmente.
Thayer destacou que a crítica especializada tem feito muitos elogios ao show e que praticamente todas as datas estão com ingressos esgotados. "Acho que tocamos para mais de 2 milhões de pessoas em 110 shows no ano de 2019. Seguiremos até 2021 e nosso show final será em Nova York, em 21 de julho", disse.
Em seguida, o músico prometeu mudanças no repertório para a nova etapa da turnê, que, nos Estados Unidos, tem David Lee Roth como atração de abertura. "Agora, é a hora de vocês assistirem a esse show. Mesmo se você esteve em um show no ano passado. Vamos trazer músicas novas para o repertório a partir de 1° de fevereiro, renovando para 2020", afirmou.
Sem lado B
Apesar da promessa de novidades no repertório, uma entrevista do vocalista e guitarrista Paul Stanley à Billboard pode deixar os fãs mais aficionados um pouco decepcionados. O Starchild declarou que ninguém deve esperar por músicas "obscuras" no repertório da turnê final.
"As pessoas perguntam quando vamos lançar um novo álbum ou tocar uma música obscura. Por quê? Temos 'Detroit Rock City', 'Love Gun', 'Rock And Roll All Nite', 'Shout It Out Loud', 'Firehouse', 'Hotter Than Hell' e a lista segue... não há espaço para músicas obscuras. Elas são obscuras por uma razão. Se quisermos agradar um pequeno grupo de fãs mais aficionados para deixar outras 20 mil pessoas pensando 'o que é isso?' ou 'vamos ali comprar uma Coca-Cola', estamos falhando com as massas. Não fazemos isso", afirmou Stanley, na ocasião.
Shows do Kiss no Brasil
Em maio, o Kiss traz a sua turnê de despedida para o Brasil. As apresentações acontecem:
- no dia 12 de maio, no Anfiteatro Arena do Grêmio, em Porto Alegre;
- no dia 14 de maio, na Pedreira Paulo Leminski, em Curitiba;
- no dia 16 de maio, no Allianz Parque, em São Paulo;
- no dia 17 de maio, na Arena Eurobike, em Ribeirão Preto;
- no dia 19 de maio, no Estádio Parque do Sabiá, em Uberlândia;
- e no dia 21 de maio, no Estádio Nilson Nelson, em Brasília.
A turnê de despedida
Atualmente, o Kiss está em sua turnê "End Of The Road", a sua segunda de despedida.
A "End Of The Road" foi anunciada oficialmente pelo Kiss em setembro do ano passado, durante uma apresentação no talent show americano "America's Got Talent". "Essa será nossa última turnê. Será o maior e mais explosivo show que já fizemos. Pessoas que nos amam, venham nos ver. Se você nunca nos viu, essa é a hora. Será o show", disse Paul Stanley, em comunicado à imprensa.
O "segundo adeus"
Curiosamente, não é a primeira turnê de despedida do Kiss. Em 2000, após duas turnês com a reunida formação original - composta por Paul Stanley, Gene Simmons, Ace Frehley e Peter Criss -, a banda anunciou que encerraria suas atividades, mas, antes, realizariam a "Farewell Tour". A excursão rodou pela América do Norte em 2000.
O contrato do baterista Peter Criss se encerrava após o último show de 2000, mas foram marcadas datas em 2001, na Ásia e na Austrália. Não foi possível renovar com Criss, então, Eric Singer assumiu o posto para essas datas específicas.
Em 2002, já sem Ace Frehley, mas com Peter Criss de volta, a banda anunciou que não se aposentaria. No ano seguinte, foi realizada a "World Domination Tour", com o guitarrista Tommy Thayer no posto de Frehley.
O contrato de Peter Criss, novamente, não foi renovado e ele deixou o Kiss. Em 2004, o grupo voltou com Eric Singer, além de Tommy Thayer. Em entrevistas, os líderes e remanescentes, Paul Stanley e Gene Simmons, explicaram que não queriam encerrar a banda, apenas se "livrarem" de Ace Frehley e Criss.
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