Morre Jamie Oldaker, baterista de Eric Clapton, Ace Frehley e outros
Por Igor Miranda
Fonte: KJRH
Postado em 17 de julho de 2020
O baterista Jamie Oldaker, conhecido por diversos trabalhos no rock e no blues, morreu na última quinta-feira (16), aos 68 anos. De acordo com o veículo local KJRH, o músico lutava contra um tipo de câncer não especificado e faleceu em casa, em sua cidade natal: Tulsa, no Oklahoma, Estados Unidos.
Oldaker conquistou destaque no início dos anos 1970, após gravar com o álbum "Back in '72" com Bob Seger e vários trabalhos com Eric Clapton, seja em estúdio ou ao vivo, especialmente na década de 1970. Entre os discos feitos com o lendário guitarrista, estão "461 Ocean Boulevard" (1974), "Slowhand" (1977) e "Behind the Sun" (1985).
Na década de 1980, o baterista se juntou brevemente ao Frehley's Comet, projeto do guitarrista Ace Frehley, ex-Kiss. Com a banda, ele gravou o álbum "Second Sighting" (1988) e fez a turnê de divulgação, que também gerou o ao vivo "Live+1".
O currículo de Jamie Oldaker inclui, ainda, trabalhos em estúdio ou em turnê com Peter Frampton, Freddie King, Stephen Stills, Leon Russell, Bee Gees, The Tractors e Asleep at the Wheel. Em 2005, o músico lançou o álbum solo "Mad Dogs and Okies".
Eric Clapton divulgou uma longa nota lamentando o falecimento de Jamie Oldaker. "Minha vida estava em sério declínio quando conheci Jamie. As drogas estavam me cobrando e eu perdi interesse em tudo. Carl Radle, que tocou comigo no Derek and the Dominos e sabia da minha situação, pediu para que eu ouvisse alguns garotos. Ouvi e algo me desperto. Esses garotos eram Jamie Oldaker e Dickie Sims, que, junto de Carl, faziam música de forma sofisticada e incrível", diz, inicialmente, o texto do guitarrista.
A nota completa: "Aceitei a proposta e começamos nossa importante jornada. Seguimos até onde data (comigo sendo irritante a maior parte do tempo), mas fizemos músicas incríveis. Graças a esses caras, tudo que eu fazia era flutuar por cima daquilo. Tivemos outra crise, nos separamos e passei por dificuldades. Liguei para Jamie e pela segunda vez, ele me salvou. Jamie tinha o melhor som de caixa, as melhores viradas e o bumbo dele era muito sólido. Ouço 'Slowhand' e tento lembrar o que deveria estar fazendo. Acabo me atentando a Jamie e digo à minha esposa: 'você ouviu isso?'. Muito amor e respeito pelo cara".
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps