Slipknot: como Jay Weinberg se sentiu por entrar na vaga de Joey Jordison
Por Igor Miranda
Postado em 08 de dezembro de 2020
Em 2014, Jay Weinberg assumiu a vaga de baterista do Slipknot, deixada por Joey Jordison, um dos membros fundadores da banda. Apesar de ser um trabalho complexo, o músico já tinha experiência, tendo trabalhado com o Against Me!, o Madball e até com Bruce Springsteen - o pai de Jay, Max Weinberg, faz parte da E Street Band.
Em entrevista à rádio WSOU, com transcrição do Ultimate Guitar, Jay Weinberg falou sobre a sensação de entrar para o Slipknot. O baterista disse que nunca passou por sua cabeça que estaria substituindo Joey Jordison.
"Eu não pensava dessa forma (que estava substituindo Joey Jordison). A música do Slipknot sempre fez parte do meu aprendizado sobre o tipo de música que eu amo. Foi uma porta de entrada para toda uma cultura e toda uma sonoridade que eu nem sabia que existia antes de ver o Slipknot pela primeira vez", declarou, inicialmente.
Diante disso, o músico revelou que sempre reverenciava o trabalho do Slipknot, não os integrantes da banda. "Eu sempre gostei do Slipknot por deixar sua música em destaque. Não é sobre um membro, não é sobre as guitarras, a bateria, vocais, as coisas de DJ... nada disso: é o coletivo. Quando entrei no estúdio para tocar com o Slipknot pela primeira vez, não pensava em nenhum integrante em especial", disse.
Por fim, Weinberg comentou que sempre esteve concentrado na música, que sempre significou tanto para ele nos anos de sua formação artística. "Foi esse som que me deu informações o bastante para eu me desenvolver enquanto músico, além de desenvolver meus gostos e sensibilidades sobre o que eu curto tocar na bateria. No fim das contas, não fiquei pensando em nada nesse sentido", concluiu.
Maior intervalo entre álbuns
O entrevistador da rádio citou que os intervalos entre lançamentos de álbuns do Slipknot estão cada vez maiores. "We Are Not Your Kind" (2019), o mais recente, saiu cinco anos após o anterior, ".5: The Gray Chapter" (2014), mesmo preservando boa parte de sua formação - a única baixa nesse ínterim foi o percussionista Chris Fehn.
Em resposta, Jay Weinberg disse que não imagina que esse período longo sem álbuns seja intencional. "Acho que tem mais a ver com o seguinte: quando lançamos um disco, temos vários lugares para ir em turnê. Queremos ter certeza de que tocaremos nossas músicas a todos que queiram ouvir. Quanto mais o tempo passa, mais lugares querem receber o Slipknot", disse.
O músico, então, citou como exemplo a turnê de ".5: The Gray Chapter", que marcou a primeira passagem do Slipknot pelo México. "Quando você tenta chegar a mais lugares, isso toma mais tempo e isso tira o foco da criação de músicas inéditas. E eu aprendi que não dá para esperar nada do Slipknot (risos). Tudo é muito imprevisível e é isso que constrói a identidade dessa banda", afirmou.
Ele também comentou que todos os artistas, inclusive de outras bandas, tentam dar o seu melhor ao lançar músicas inéditas. "E isso toma tempo. Acho que toda banda precisa de um tempo específico para fazer a música que realmente desejam e ter certeza daquilo antes de qualquer pessoa ouvir", pontuou.
A entrevista pode ser ouvida na íntegra, em inglês e sem legendas, no Soundcloud da WSOU.
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