Kreator: Mille Petrozza explica por que "Pleasure To Kill" funciona tão bem ao vivo
Por Mateus Ribeiro
Postado em 14 de março de 2021
O KREATOR é um dos maiores representantes do metal alemão. O grupo, liderado pelo guitarrista, vocalista e compositor Mille Petrozza, tem 35 anos de carreira. Durante este tempo, a banda lançou discos que enriqueceram a história do thrash metal e fez shows em quase todos os lugares do globo terrestre.
Falando em shows, desde o início da caminhada do KREATOR, há apenas uma música que não sai e jamais sairá do repertório das apresentações ao vivo: "Pleasure To Kill". A faixa-título do segundo trabalho do grupo, lançado em maio de 1986, mostrou que o thrash metal também tinha grandes expoentes na terra de Franz Beckenbauer e Albert Einstein.
Vale lembrar que quando o disco "Pleasure To Kill" foi lançado, o thrash metal era um fenômeno do outro lado do Atlântico, por conta de bandas como METALLICA, MEGADETH, EXODUS, ANTHRAX e obviamente, o SLAYER.
Como toda grande composição do thrash metal, "Pleasure To Kill" é uma música rápida, extremamente pesada e agressiva. Além disso, conta com uma letra absurdamente desgraçada (como é possível imaginar pelo seu título, que em português significa "Prazer Em Matar").
Todas essas características fazem com que "Pleasure To Kill" funcione muito bem ao vivo, mesmo quase 35 anos após seu lançamento. Em nova entrevista concedida ao jornalista Dom Lawson, da revista Metal Hammer, o líder da banda explicou porque uma de suas maiores obras vai tão bem ao vivo até hoje. "Sinceramente, eu não sei por que Pleasure To Kill se destaca [tanto ao vivo].Talvez seja a brutalidade crua, a abordagem primitiva. Talvez seja um projeto para uma música de thrash metal crua com letras desagradáveis. Não sei! Normalmente tocamos no final do set, então tentamos colocar tudo o que resta de energia em nós nessa música, depois de um set de 90 minutos. É quando temos as rodas mais loucas também, mesmo que seja bem no final do show", disse um dos maiores ícones do metal europeu e mundial.
Em outro trecho, Mille disse que "Pleasure To Kill" foi escrito com muito sangue no olho, algo que ele ainda mantém vivo, mas de forma diferente. "Em alguns aspectos, eu não mudei, e aquele jovem de 17 anos ainda está dentro de mim em algum lugar. O núcleo da banda ainda é o mesmo, sou eu e Ventor [Jürgen Reil, baterista]. Nós conversamos muito sobre isso e ainda temos a mesma atitude em relação às coisas antigas. Não se trata de mostrar o quão bem podemos tocar essas músicas hoje em dia, é mais sobre uma emoção, uma energia que tentamos capturar. ‘Pleasure To Kill’ é muito primitivo. Não é ciência de foguetes. Mas isso só poderia ter acontecido em 1986, em um estúdio perto do Muro de Berlim, com Harris Johns [produtor e engenheiro de som] e nós totalmente loucos, festejando o tempo todo. Foi pura energia e emoção", finalizou.
Caso você nunca tenha ouvido a música em questão, prepare seu coração e aperte o play!
FONTE: Metal Hammer
https://www.loudersound.com/features/the-story-behind-the-song-kreators-pleasure-to-kill
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



O guitarrista que Jimmy Page admitiu estar fora de seu alcance: "Não consigo tocar"
Os shows que podem transformar 2026 em um dos maiores anos da história do rock no Brasil
Fender lança linha de instrumentos em comemoração aos 50 anos do Iron Maiden
Monsters of Rock confirma as 7 atrações da edição de 2026 do festival
A canção dos Rolling Stones que, para George Harrison, era impossível superar
Evanescence anuncia turnê mundial para 2026
Os cinco maiores bateristas de todos os tempos, segundo Dave Grohl
O melhor baterista dos últimos 10 anos, segundo Lars Ulrich do Metallica
A banda clássica que poderia ter sido maior: "Influenciamos Led Zeppelin e Deep Purple"
O Melhor Álbum de Hard Rock de Cada Ano da Década de 1980
O único "filme de rock realmente bom" da história, segundo Jack Black
Chuck Billy se inspira em James Hetfield sempre que vai compor para o Testament
Roger Waters presta homenagem a Marielle Franco em nova faixa
As três bandas clássicas que Jimmy London, do Matanza Ritual, não gosta
Parceria com Yungblud rende marca histórica ao Aerosmith

10 álbuns incríveis dos anos 90 de bandas dos anos 80, segundo Metal Injection
Mille Petrozza, do Kreator, acha que consegue fazer mais cinco discos
Os 50 melhores discos da história do thrash, segundo a Metal Hammer
A categórica opinião de Prika Amaral sobre o Kreator; "O som deles só melhorou"
Velocidade: Top 10 de músicas de Metal para ser multado
Thrash metal: dez grandes álbuns lançados em 1985, um dos anos mais marcantes do estilo


