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Falaschi: "Carreira solo é mais fácil, posso fazer o que acho melhor em cada música"

Por
Fonte: Gustavo Maiato
Postado em 23 de maio de 2021

O jornalista musical Gustavo Maiato entrevistou o vocalista Edu Falaschi (ALMAH, ex-ANGRA), que falou sobre seu novo álbum, "Vera Cruz", participações de Max Cavalera e Elba Ramalho, vantagens de trabalhar como artista solo e outros temas, confira alguns trechos abaixo.

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Gustavo Maiato: Quais são as diferenças entre trabalhar como artista solo e com uma banda? Quais os prós e contras?

Edu Falaschi: Não vou ser hipócrita, a carreira solo é muito mais fácil! Eu que tomo todas as decisões junto com o Juan Corral, meu empresário. Essa carreira solo gira em torno da energia de uma banda. Apesar das decisões passarem basicamente por mim, na verdade temos o espírito de banda, todos são ouvidos sobre decisões da banda.

Edu Falaschi: Na questão musical, o Roberto Barros colocou muita coisa dele. Influências dele. O Diogo Mafra, o Aquiles... Eu fiz uma base com bateria eletrônica e ele desenvolveu o estilo dele depois. Bem na pegada do Angra, que os fãs conhecem. Sempre dei essa liberdade. Direcionando e supervisionando, para não fugir do conceito principal que eu queria, mas eles tinham liberdade. O mais legal desse controle não passa pelo âmbito do egocentrismo. "Agora sou eu!", não é isso...

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Edu Falaschi: O principal é que eu agora posso fazer aquilo que eu acho que melhor pode ser feito em cada música. Eu tenho minhas ideias que acho que é melhor para o fã. Tudo é feito com base no que eu já tentei fazer em outras bandas, mas não conseguia porque não tinha o controle. Era só um músico contratado, sem opinião em decisões.

Edu Falaschi: Tenho uma maneira de conduzir as coisas que agora posso assumir e aplicar. Desde 2017, venho aplicando. Essa conexão direta com o fã. As pessoas perguntam "é você mesmo quem responde no Instagram?". Sempre fui eu! Estou sempre muito conectado com o fã, isso me dá uma vantagem porque eu sei exatamente o que o fã quer e espera de mim como cantor e compositor. Obviamente, coloco minhas vontades, não fico refém só da vontade dos fãs. É uma via de mão dupla. Não dá para ser uma coisa só. Vamos trabalhando em simbiose com os fãs. Estou com uma pilha de autógrafos da pré-venda do digibook. Autografei 2.000 cópias na pré-venda!

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Edu Falaschi: Poucos artistas se dedicam a esse ponto. Minha maneira de trabalhar é assim. Gosto de estar em parceria com os fãs. Com a carreira solo, consigo fazer isso.

Gustavo Maiato: Não tem como não falar das participações especiais do disco: Max Cavalera e Elba Ramalho! A música "Face of the Storm", que o Max canta, é uma das mais pesadas da sua carreira!

Edu Falaschi: Não sei se é a mais pesada em termos de riff, porque no Almah tinha coisas bem pesadas também! Mas pode ser a mais pesada no sentido de ter um nome de peso! Nunca tive alguém cantando gutural comigo do naipe do Cavalera. Ele é uma lenda mundial, foi um grande sonho realizado. Quando fiz o disco, pensei já em algumas características que eu queria. Precisava de uma participação com gutural, porque eu não faço ideia de como canta isso!

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Edu Falaschi: Também queria uma participação feminina, por causa do contexto da história. Tem uma personagem mulher, que é a filha do cacique Piatã. Ela se casa no final com o Jorge, o personagem principal. Então eu precisava desses cantores para me ajudar. A primeira pessoa que pensei para o gutural foi o Max Cavalera. Fiz a música para ele, o riff, o estilo de voz, a métrica da linha vocal. A construção toda foi para ele. Se eu não conseguisse, iria atrás de uma segunda opção. Mesma coisa com a Elba Ramalho. Fiz as melodias pensando neles. Foi uma alegria, um milagre ter conseguido pessoas que são meus ídolos! Eles estão presentes, foi uma grande emoção!

Gustavo Maiato: A Elba Ramalho foi legal porque você já tinha tocado com outro grande nome da MPB que foi o Milton Nascimento, na época do Angra. Agora, com a Elba Ramalho, veio de novo essa conexão com as raízes brasileiras. O que me chamou atenção na música foi a presença do maravilhoso sotaque nordestino dela! Não costumamos ver esse tipo de sotaque no heavy metal!

Edu Falaschi: Muito bem falado cara! Eu tinha um grande sonho de cantar com uma artista nordestina. Quando eu era adolescente, comecei a me interessar por música e lembro de escutar muito Elba Ramalho por causa dos meus pais. Nos anos 80 ela bombava em tudo quanto é lugar! Ela bombava em rádio, TV, música de novela. Cresci ouvindo Elba Ramalho! Quando pensei nessa questão histórica, inclusive em relação à personagem, que é indígena, queria que tivesse alguém com muita brasilidade na voz.

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Edu Falaschi: Alguém com muito simbolismo na questão de representar meu povo. Existem vários, mas ninguém melhor do que a Elba na questão da voz feminina para representar o Brasil. Tem essa questão do sotaque, como você falou, que eu amo! Sou apaixonado pela voz dela! Quando consegui e ela gravou, fiquei muito emocionado. O resultado que eu obtive foi o que eu queria.

Gustavo Maiato: Você acompanhou as gravações dela?

Edu Falaschi: Sim! Fui na casa dela, no Rio de Janeiro, ela tem um estúdio na casa dela. Fui acompanhar e foi muito legal. Ela me recebeu como um grande amigo, super contente com a música, com o estilo. Ela falou para mim que tocava bateria em outra banda e que sempre gostou muito de rock. Foi um sonho! Esse disco me deu muitas alegrias!

Leia a transcrição completa da entrevista.

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FONTE: Gustavo Maiato
https://gustavomaiato.alboompro.com/post/60844-entrevista-edu-falaschi-vera-cruz

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Sobre Emanuel Seagal

Descobriu o metal com Iron Maiden e Black Sabbath até chegar ao metal extremo e se apaixonar pelo doom metal. Considera Empyrium e X Japan as melhores bandas do mundo, Foi um dos coordenadores do finado SkyHell Webzine, escreveu para outros veículos no Brasil e exterior, e sempre esteve envolvido com metal, seja com eventos, bandas, gravadoras ou imprensa. Escreve para o Whiplash! desde 2005 mas ainda não entendeu a birra dos leitores com as notícias do Metallica. @emanuel_seagal no Instagram.
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