James Hetfield, do Metallica, está cético sobre vacina e é contra "passaporte vacinado"
Por Igor Miranda
Postado em 07 de maio de 2021
O vocalista e guitarrista James Hetfield, do Metallica, compartilhou algumas opiniões sobre a vacinação contra Covid-19 em entrevista ao podcast "The Fierce Life". Conforme transcrito pelo Blabbermouth, o músico revelou estar "um pouco cético" sobre o imunizante e posicionou-se contra o chamado "passaporte de vacina".
Entidades em todo o mundo estão pressionando autoridades para que sejam solicitados certificados de vacinação para, entre outras atividades, permitir que pessoas transitem entre países. Conforme reportagem do site G1, Israel e Dinamarca, entre outras localidades, já estão solicitando esse tipo de documentação para ter certeza de que seus turistas receberam a injeção.
Hetfield tocou no assunto após ser perguntado se o Metallica fará algum show neste ano. "Não faço ideia. Não depende de mim. Depende da segurança de todos - não só dos fãs, mas da equipe e de nós mesmos. Não tenho certeza do que isso significa no futuro com relação a vacinas", afirmou.
Em seguida, o frontman do Metallica evidenciou seu ceticismo sobre o imunizante. "Estou um pouco cético em relação a tomar a vacina. Porém, parece que está acontecendo e tenho vários amigos que tomaram. Não estou totalmente certo disso", declarou.
O "passaporte de vacina" não é uma boa ideia na visão de James. "Espero que não chegue a um ponto onde você precise ter aquele 'selo Covid' em seu passaporte ou algo do tipo para ir a qualquer lugar. Mas se chegar a esse ponto, vou tomar alguma decisão", disse.
Para explicar seu ceticismo, o vocalista e guitarrista recorreu às suas origens de criação, com base na chamada ciência cristã. A vertente religiosa acredita na "volta ao cristianismo primitivo e seu elemento perdido de cura" e estabelece que doenças não devem ser tratadas pela medicina, mas, sim, apenas com orações.
"Fomos vacinados para ir à África, então, não é como se eu nunca tivesse sido vacinado antes. Porém, quando criança, eu nunca era vacinado por causa de nossa religião (ciência cristã). A única vez em que fui vacinado foi quando fomos a um safári na África", comentou.
Embora recorra à ciência cristã para apontar seu ceticismo com relação à vacina contra Covid-19, James Hetfield questionou tais valores por diversas vezes ao longo de sua carreira. O grande ponto de virada na fé do músico ocorreu quando a mãe dele morreu ainda jovem, em 1979, por recusar-se a receber tratamento contra um câncer. Na época, James tinha 16 anos de idade.
A entrevista completa de James Hetfield ao podcast pode ser conferida, em inglês e sem legendas, no player de vídeo a seguir.
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