A curiosa maior frustração da carreira de Rafael Bittencourt, segundo o próprio
Por Gustavo Maiato
Postado em 13 de abril de 2022
O compositor Rafael Bittencourt, do Angra, já realizou muitos feitos em sua carreira e pode ser considerado um músico de sucesso. Mas qual seria a maior frustração de sua caminhada musical?
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Em entrevista concedida ao Plugado Podcast, Rafael Bittencourt revelou que sua maior frustração enquanto músico é ter segmentado demais sua música e não ter se tornado um artista tão popular quanto gostaria.
"Qualquer um consegue absorver nossa música, é uma informação simples, mas não é todo mundo que se interessa. Tem uma questão de interesse aí. Tem gente que não liga, tem outros interesses e beleza. É um pouco elitizada, infelizmente. Essa é minha grande frustração. Minha música acabou sendo segmentada demais. Queria que fosse algo mais popular, que todo mundo gostasse das histórias e das músicas. Realmente é o que eu queria", comentou.
Ao ser perguntado se essa ideia de popularizar o som do Angra já surgiu dentro da banda, Bittencourt disse que sim e que isso é uma forma de manter o grupo com os pés no chão e não ficar com uma sonoridade ainda mais rebuscada.
"O tempo todo nos policiamos em relação ao nosso som, porque se deixar a gente pira e nem nosso público vai entender. A todo momento, tentamos ajustar para não ser só uma viagem maluca da nossa cabeça. E também não ser uma coisa muito focada só na exploração dos elementos musicais, formação de acordes, técnicas e tudo mais. Tem muito do público que acha que somos isso", explicou.
Por fim, Rafael Bittencourt disse que, nesse contexto, sua maior frustração é ter estudado muito guitarra no começo de sua vida musical, mas não ter conseguido se comunicar tão bem com o público quanto uma pessoa com um violão tocando Legião Urbana.
"Eu era moleque, estava estudando Yngwie Malmsteen, aí ia nas festinhas e aparecia um cara tocando violão. Nem estava perfeitamente afinado. Ele não precisava cantar perfeito também, mas a música se instituia pela festa e tocava as pessoas. Todo mundo cantava junto, agregava, era o momento daquela música, com um cara tocando Legião Urbana. E eu ali no Malmsteen estudando. Eu tinha essa frustração, porque queria mesmo era tocar as pessoas", concluiu.
Confira a entrevista completa aqui.
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