Como era a problemática relação do Angra no "Aurora Consurgens", segundo produtor
Por Gustavo Maiato
Postado em 26 de maio de 2022
Na época da gravação do álbum "Aurora Consurgens" (2006), a formação do Angra consistia em Edu Falaschi (vocal), Kiko Loureiro (guitarra), Rafael Bittencourt (guitarra), Felipe Andreoli (baixo) e Aquiles Priester (bateria). Mas como será que era a relação entre os membros e o clima geral na banda?
Em entrevista ao Ibagenscast, o produtor do álbum, Dennis Ward, refletiu sobre os desafios de produzir o "Aurora Consurgens" em meio às trocas de farpas que haviam entre os membros do Angra.
"Quando há problemas internos na banda, isso afeta a produção e o disco. É como estar em um grupo de amigos e dois estarem brigados. É uma vibe de merda! Você tenta fazer o seu melhor, buscar por soluções. Sempre tem alguém bancando o rebelde, que não concorda com você. Então, é preciso explicar como as coisas funcionam democraticamente. Mas no fim das contas, eu quem tinha a última palavra. Se ninguém conseguia concordar em nada, eu entro na jogada. Por isso estava lá. Assumindo os riscos. Se alguém quiser reclamr, reclame comigo. Não ligo. Não existe coisa pior do que ficar com cinco caras discutindo coisas sem sentido, porque seus eos estão feridos ou sei lá o que. É ruim para a produção e geralmente me levanto e saio. Espero acabar e pronto. Por que me envolveria? Houve problemas com o Aquiles Priester, momentos de confronto. Não foi nada muito grande, eu queria de uma forma e ele de outro. Isso é parte do trabalho. Se tornou um disco muito raivoso! Você ouve isso, mas eles queriam essa direção. Eles foram demais para o progressivo, comparando com o 'Rebirth'. Senti falta do metal mais básico", disse.
Confira a entrevista completa aqui.
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