Joe Satriani revela uma excêntrica exigência de Robert Fripp para tocar com o G3 em 2004
Por André Garcia
Postado em 04 de maio de 2022
Joe Satriani e Steve Vai atravessaram os anos 80 como dois dos mais proeminentes guitarristas do mundo. Assim, na segunda metade da década seguinte eles tiveram a ideia de formar o G3 para fazer turnês (quase) anuais, sempre com um terceiro guitarrista convidado.
O projeto durou de 1996 a 2007, e por ele passaram nomes como John Petrucci, Yngwie Malmsteen e, surpreendentemente, Robert Fripp, o excêntrico fundador do King Crimson.
Em entrevista para a Guitar World, Joe Satriani relembrou a participação de Fripp, a quem definiu como "um dos personagens mais interessantes" que passaram pelo G3, e revelou uma de suas curiosas exigências.
"Quando ele se juntou a nós, insistia para não ser anunciado, e queria tocar antes do show. Ele disse: 'Olha, não acendam as luzes. Eu vou ficar sentado atrás dos amplificadores e vou tocar enquanto as pessoas chegam e procuram seus assentos. E não mencionem meu nome!'"
"Às vezes Stu Hamm [o baixista] tocava com ele sem ser anunciado. Ele apenas sentava do lado de Robert e tocava junto com ele. Robert é um ser humano maravilhoso, e um músico incrível. Nós fizemos mais algumas turnês juntos, apenas eu, Steve e Robert, tocando blues ou algo assim. Era uma loucura! E ele era tão destemido em relação àquilo. Ele era Robert Fripp ao extremo!"
Em 2004, o G3 reuniu Joe Satriani, Steve Vai e Robert Fripp, que excursionaram pela Europa, México e América do Sul — inclusive passando pelo Brasil para shows no Rio de Janeiro e São Paulo em dezembro. Os três juntos tocavam músicas como "Red" (King Crimson), "Rockin' in the Free World" (Neil Young) e "Going Down" (Freddie King).
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