Josh Klinghoffer se sentiu um impostor em premiação com o Red Hot Chili Peppers
Por André Garcia
Postado em 26 de agosto de 2022
O Red Hot Chili Peppers surgiu na década de 80 e fez um sucesso gradual até explodir com "Blood Sugar Sex Magik" (1991). Após a bola fora "One Hot Minute" (1995), retornou ao topo das paradas com "Californication" (1999), expandindo sua sonoridade (e seu público) com "By The Way" (2002). Até que, em 2009, os fãs foram pegos de surpresa com a saída do guitarrista John Frusciante.
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Quando a banda foi indicada ao Rock & Roll Hall of Fame, os fãs ainda tentavam engolir a presença de seu esforçado substituto Josh Klinghoffer. Ignorando Dave Navarro e Jack Sherman, a cerimônia incluiu apenas três guitarristas: Frusciante, o membro fundador Hillel Slovak (falecido) e o novato.
Embora na época tenha sido a pessoa mais jovem a receber aquela honra, conforme publicado pela Ultimate Classic Rock, em entrevista ao podcast Tuna on Toast With Stryker, Josh confessou ter se sentido uma fraude.
"Eu não me ligo muito no [Rock & Roll] Hall of Fame, porque é por uma questão meramente técnica que estou lá. Eu não fiz aquelas coisas maravilhosas [que os outros integrantes fizeram]. Na época, eu estava [na banda] a apenas dois anos e meio. Então eu me senti meio que como uma fraude lá em cima."
"Para mim, é uma coisa engraçada a entrega de prêmio à criatividade daquela forma, mas obviamente todo mundo que está lá mereceu. O rock n roll, a coisa que todos nós amamos, merece um museu", concluiu.
A passagem de Josh Klinghoffer pelo Red Hot Chili Peppers durou uma década, de 2009 a 2019, encerrada pelo retorno de John Frusciante. Com ele, a banda gravou os álbuns "I'm with You (2011) e "The Gateway" (2016).
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