Wander Carossi em "Mundo Urbano", confira o álbum do artista
Por Jhony Uriel
Postado em 17 de setembro de 2022
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O assunto hoje é um artista paulistano do cenário rock, chamado Wander Carossi, que já vem produzindo faz um tempo, e fez parte de um movimento de São Paulo, organizado pelo músico André Rima, o evento VM Show, que envolvia a comunidade dos vocalistas de metal ainda no Orkut, antiga rede social muito popular. Wander segue seu caminho produzindo junto à banda Wastelands, contudo, é sobre seu álbum solo que irei comentar neste dia de hoje.
Em "Mundo Urbano" (2018), o artista passeia por temas que atravessam a vida do rockeiro: amizade, tentações, a vida na metrópole, a liberdade, o acaso, solidão, maturidade, o tempo, castigo, e outros temas. O álbum tem canções interessantes, riffs e guitarras bem bacanas. Em "Pra Quê Ocultar?", temos uma espécie de castigo sendo retratado, onde precisam ser encaradas as coisas de frente, a verdade e outras coisas que não podem ser escondidas. Incômodos também fazem parte dos questionamentos e provocações desta música. No entanto, a música também tem momentos que falam da tentativa de fazer diferente, parar de ocultar certos sentimentos e quem sabe, dar inclusive, a chance do acontecimento de um novo romance, que pode mudar as coisas pra melhor.
Em "Lugar Nenhum", o acaso é abordado por Wander, a dicotomia entre a liberdade e a sensação de sentir-se encurralado por algo, letra por sua vez, muito interessante, devido a tratar da cidade, não apenas falando sobre ela, mas também ambientar o ouvinte com seus muitos elementos. Esta soa como uma das melhores faixas do álbum, e possui riffs bem cativantes. Na faixa "O Sonho", iniciada já pela guitarra, o artista fala sobre solidão e também pela busca. O mundo sempre nos surpreende, de variadas maneiras, e muitas das coisas que deixamos ir embora, em algum momento da vida, se apresentam a nós novamente, agora já com a ação do tempo, e tudo que o mesmo provoca. A canção fala também, de certa forma, sobre maturidade e seus desdobramentos, diz sobre fazermos o que precisa ser feito, no exato momento em que uma atitude nos é cobrada, ainda que doa.
Na "Amigos de uma Vida" os riffs são bem divertidos, é narrada a história de um rapaz que aprecia momentos na presença de amigos, enquanto vive suas desventuras. Enquanto a bateria oferece viradas também muito boas, a história se desenvolve falando sobre o que todo bom rockeiro espera de um final de semana em seu bar cativo, de sempre. No disco ainda tem "Jogo de Azar", que aborda a vida de um homem rodeado por tentações, dentre elas: jogatina, mulheres, cigarro, drogas, dentre outros. E a música alerta sobre riscos que passa aquele que faz escolhas não muito pensadas, levando qualquer um pro buraco. Já em "Caipira no Sertão Paulistano" o artista retrata a vivência de um alguém interiorano, agora transeunte de uma grande metrópole, sentindo-se pertencedor de todas as maravilhas e novidades que descobre desbravando a São Paulo da Santa Rita (Lee) de Sampa. Vale destaque também para a faixa "O Tempo e as Canções", uma das composições mais bonitas da carreira do artista, vale a pena conferir.
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