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Geddy Lee comenta a separação do Rush nos anos 90 - e sua reunião

Por André Garcia
Postado em 14 de setembro de 2022

O Rush fez sucesso no rock progressivo nos anos 70 com Neil Peart se juntando a Geddy Lee e Alex Lifeson. A partir dali, o trio navegou por diversos mares musicais, mostrando sua versatilidade ao flertar com diversos gêneros. Em meados da década de 90, parecia que a banda já estava mais que consolidada, até que uma verdadeira tragédia aconteceu.

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Foto: Divulgação
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Pouco após o encerramento da turnê de "Test for Echo" (1996), em 10 de agosto de 1997 a filha única de Neil Peart morreu em um acidente de carro aos 19 anos. Sua esposa ficou tão abalada que perdeu o desejo de viver e se entregou ao câncer que enfrentava, falecendo em 20 de junho do ano seguinte. Devastado, o baterista deixou a banda e partiu em uma longa e solitária jornada em busca de se reerguer mental e emocionalmente.

Na época, o Rush foi dado como encerrado por muitos até finalmente retomar as atividades em 2001. Em entrevista para a Classic Rock, Geddy Lee relembrou aqueles tempos sombrios para todos eles.

Classic Rock: Em 1998, após a morte da filha do baterista e letrista do Rush, Neil Peart, muitos pensaram que a banda estava acabada.

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Geddy Lee: Foi uma época chocante e terrível. Neil estava destruído, então a gente só queria saber de estar lá para ele e [sua esposa] Jackie. Eu pensei que a banda estava acabada? Meu instinto dizia que era improvável que ele retornasse à sua velha vida. Mas, é claro, nunca se sabe ao certo. Eu e Alex [Lifeson] decidimos não tocar no assunto até que Neil estivesse pronto — e, enquanto isso, tentar juntar os cacos e descobrir o que fazer com nossas vidas, individualmente.

Classic Rock: Foi isso o que te levou a seu primeiro (e único até agora) álbum solo de 2000, "My Favorite Headache"?

Geddy Lee Muito daquilo foi Ben Mink [violinista que tocou na faixa "Losing It", do álbum "Signals" do Rush, de 1982]. Costumávamos fazer jams na minha casa, aí quando começamos a escrever juntos, só para ver o que sairia. Então a tragédia atingiu Neil, e ele foi para Londres, porque não suportava estar em Toronto rodeado de recordações da filha.

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Naquela época eu comecei a pensar em gravar um disco solo. Eu decidi que o melhor seria me ocupar com o trabalho. Foi um período muito esquisito, porque por um lado eu estava desbravando um novo território, mas há partes daquele disco que são muito Rush.

Classic Rock: Vocês finalmente se reuniram como banda em 2001 para trabalhar no que viria a ser o "Vapor Trails". Deve ter sido um alívio voltarem a trabalhar juntos.

Geddy Lee: Ah, aquilo foi ótimo. Em questão de minutos já estávamos rindo e zoando. Sempre que víamos um ao outro, era como se tivesse sido ontem. Em 5 minutos já estávamos brincando um com o outro, rindo e colocando o assunto em dia. Todo mundo já passou por mal bocados, só que nunca por algo como Neil. Mas aquilo foi como voltar a andar de bicicleta.

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Sobre André Garcia

Sou redator e tradutor freelancer e escritor, autor do livro de contos Liber IMP. Ouço rock desde pequeno, leio coisas sobre bandas desde sempre e escrevo sobre ela já tem anos. Cresci como fã de Iron Maiden e paladino do rock, mas já me tratei. Hoje sou fã de nomes como Beatles, David Bowie, The Cure, Kraftwerk e Velvet Underground, e de cenas como a Londres psicodélica, a Nova Iorque proto-punk e a Manchester pós-punk. Escrevo notas e notícias rápidas para o Whiplash.Net visando compartilhar conteúdo relevante sobre música e cultura pop.
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