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Mikkey Dee diz o que acha de playback — e revela se o Motörhead já usou isso

Por André Garcia
Postado em 14 de março de 2023

Uma das maiores polêmicas do mundo do rock nos últimos tempos é o uso de gravações em shows ao vivo. Entre os suspeitos de tal prática estão grandes nomes — de Kiss a Bon Jovi, passando por Mötley Crüe. O jornalista Eddie Trunk é um dos grandes críticos dessa prática: ele até aceita que uma banda use um trecho gravado de teclado caso ela não possua um tecladista, mas abomina vocais pré-gravados nos shows, por exemplo.

Foto: Divulgação - YouTube
Foto: Divulgação - YouTube

Bruce Dickinson

Apesar de muito protesto, o uso de backing tracks [faixas de acompanhamento] tem se tornado cada vez mais comum, e parece ser um caminho sem volta. Conforme publicado pela Classic Rock, o ex-baterista do Motörhead (e atual dos Scorpions) falou sobre o assunto, e confessou não ser muito radical.

"Dublagem é muito ruim, eu odeio, isso não tem graça nenhuma. Mas quando se trata de [backing tracks [faixas de acompanhamento], às vezes não é tão ruim se você usar adequadamente. Digamos que você poderia ter uma guitarra base como uma trilha de fundo em certos solos. Nós nunca fizemos isso com o Motörhead, nunca! Mas eu conheço muitas bandas que querem preencher certas partes de uma música com algumas trilhas de fundo — geralmente uma guitarra base, talvez um teclado ou algo assim — apenas para preencher espaços onde é impossível tocar."

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"E se você gravou alguma coisa e adicionou um extra, um tema ou algo assim, para mim está tudo bem; não é tão mau. Eu posso lidar com isso, desde que o resto da música seja tocado adequadamente. Mas dublagem… isso absolutamente não. Backing tracks, se usadas adequadamente, da maneira como deveriam, muita banda podem usar. E, acredite em mim, eu odeio isso, acho absolutamente terrível."

De acordo com Dee, Lemmy compartilhava de sua opinião sobre backing tracks e "jamais faria isso", apesar de o baterista ainda considerar aceitável para evitar lacunas durante os solos, por exemplo. "Mesmo assim, ele assistia bandas que usavam isso de maneira adequada, do jeito certo."

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"Eu considero aceitável, mas eu não acho que ele iria gostar. Ele seria contra isso. Eu acho que é ok aqui e ali, dependendo do tipo de música, para preencher. Como já disse, um solo, uma seção B, talvez um tema em um refrão... Mas a música precisa ser tocada pela banda — e somente pela banda, ao vivo. Essa é a minha visão sobre isso."

Mikkey Dee foi o último baterista do Motörhead, e o único a ter integrado a banda por mais de duas décadas (23 anos, para ser mais exato). Ele se juntou ao exército sonoro de Lemmy Kilmister em 1991, substituindo Tommy Aldridge (ex-Ozzy Osbourne e Whitesnake).

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Sobre André Garcia

Sou redator e tradutor freelancer e escritor, autor do livro de contos Liber IMP. Ouço rock desde pequeno, leio coisas sobre bandas desde sempre e escrevo sobre ela já tem anos. Cresci como fã de Iron Maiden e paladino do rock, mas já me tratei. Hoje sou fã de nomes como Beatles, David Bowie, The Cure, Kraftwerk e Velvet Underground, e de cenas como a Londres psicodélica, a Nova Iorque proto-punk e a Manchester pós-punk. Escrevo notas e notícias rápidas para o Whiplash.Net visando compartilhar conteúdo relevante sobre música e cultura pop.
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