"Não é segredo que no palco, eu sou uma pessoa diferente", diz James Hetfield
Por Bruce William
Postado em 10 de abril de 2023
Durante conversa com o jornalista Steffan Chirazi, publicada pelo Metallica em seu site oficial, James Hetfield comenta o "personagem" que incorpora quando está no palco, e como isto eventualmente acaba sendo deixado de lado, com o vocalista demonstrando publicamente as suas fraquezes e incertezas.
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Steffan pergunta para James: "Eu sei que já discutimos no passado as 'máscaras' que você usa pessoalmente para se apresentar. Você se sente mais confortável do que nunca em colocar essa 'máscara' ao vivo e curtir isso? Curtindo esse lado de quem você é e não tendo medo de que 'Oh, pareço um idiota? Eles pensam que eu acho que sou um deus do rock' ou qualquer coisa assim?"
James responde: "Eu acredito que sim. Há menos dualidade e mais congruência com isso. Não é segredo que no palco, eu sou uma pessoa diferente, Lars é uma pessoa diferente. Acho que qualquer um desenvolveria algum tipo de técnica de sobrevivência para estar na frente de 80.000 pessoas. A minha se transformou em mais humor e mais intuição, acho. Um certo jogo de cintura para abraçar o desconhecido estando lá em cima. Queria poder fazer assim na vida normal. Mas se algo der errado no palco com 80.000 pessoas e eu... nós... errarmos uma letra, ou a energia acabar, ou alguém cair do palco, ou você errar uma música e parar... eu estou muito mais confortável. Se eu chegar ao microfone, vai sair algo faça algum sentido, e eu não vou ficar paralisado, com medo de encarar aquilo".
Prossegue James: "Acho que muito disso tem a ver com ser mais vulnerável, estar ok com quem somos: uma banda ao vivo. Somos uma banda ao vivo. Você vai ver alguns erros horríveis, e vai ser algo único(...) Quando consigo olhar para uma pessoa nos olhos, colocar uma alma nessa pessoa, e identificar e conversar com essa pessoa naquele momento, isso é útil para mim e torna tudo mais real para mim. Porque não há nada de humilde estar na frente de 80.000 pessoas, fazendo poses, pessoas cantando suas letras, é incrível... é uma experiência que eu não consigo explicar. Então, qualquer coisa que me coloque no chão e me faça sentir humano, como um erro, cair no palco, coisas assim, é tudo bastante útil".
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