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O problema dos músicos de YouTube, segundo Felipe Andreoli

Por Emanuel Seagal
Postado em 10 de abril de 2023

O baixista Felipe Andreoli participou do podcast "Prática na Prática", apresentado por Jean Dolabella (Ego Kill Talent, ex-Sepultura), onde além de falar sobre seu trabalho nas bandas Angra e Karma, comentou sobre a nova geração de músicos que apresentam seus trabalhos exclusivamente online.

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Foto: Divulgação - Hoffman e OBrian
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Felipe Andreoli citou as conexões interpessoais que ocorreram por frequentar a Teodoro Sampaio, rua paulistana que abriga diversas lojas de instrumentos musicais, e por ter estudado na instituição de ensino musical Souza Lima. "Eu conheci muita gente, são conexões que fizeram muita diferença na minha carreira mais tarde, e fazem até hoje. Essas conexões são pra vida inteira. Por mais que hoje em dia seja possível você ter uma carreira totalmente online, esse lance da conexão e estar junto vem se perdendo cada vez mais, e é uma pena", ponderou.

Para o músico a proximidade física com os colegas é importante, tanto que não perde a oportunidade de montar bandas com amigos para tocar um som, e apontou problemas de músicos que apenas colocam seu trabalho na Internet. "Para você virar um músico, aquele cara que chega e resolve, pau pra toda obra. Aquele cara que se dá bem em qualquer cenário, um cara que se vira, que pode até chegar num lance que não é muito a cara dele, mas ele tem experiência, e a cancha suficiente pra se encaixar e se enquadrar. Velho, isso é uma habilidade muito importante pra um cara que quer ter uma carreira, e é uma coisa que você só adquire fazendo. Ninguém te ensina como se conectar com as pessoas, como ouvir o que o outro tá fazendo, como achar o seu lugar dentro de uma banda, não só musicalmente, mas profissionalmente, as relações interpessoais e tudo que envolve esse trabalho", explicou.

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Ao comparar as diferenças entre as interações online e pessoalmente, afirmou que embora o acesso à informação seja algo positivo, ele enxerga problemas no que se refere à experiência humana. "As pessoas são mais cruéis, elas são mais frias, elas não se conectam com o que você está fazendo da mesma forma, e você vira meio que um escravo do algoritmo, e isso leva muitas pessoas à instabilidade mental, problemas de saúde mental", comentou, citando a importância que uma banda pode ter como suporte e apoio. Ele acrescentou: "Vejo direto esses caras que são grandes YouTubers, e que fazem uma carreira financeiramente de muito sucesso, e às vezes o cara dá uma pirada e some. Chega um momento em que você sozinho tem um limite daquilo que você consegue criar de novidades pra engajar aquela galera, e naturalmente as pessoas vão querer ver e ouvir outras coisas, e como é que esse cara fica no momento que ele perdeu um boost de criatividade que ele teve e passa a fazer um conteúdo que não engaja mais tanto, e aí ele começa a se sentir mal e daqui a pouco ele para?"

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"Eu sempre tive muito cuidado com as coisas que podem me fazer ficar de mal da música. Isso tem a ver com respeitar os meus limites, enquanto pessoa, do tipo 'Isso eu quero ou não quero fazer, isso eu gosto ou não gosto de fazer', e tem muito a ver com fazer coisas que me dão prazer num ambiente que eu quero estar, com pessoas que eu quero estar, que aquilo me traz um resultado X. Eu acho que você ficar escravo do algoritmo, por exemplo, se amanhã eu não tivesse mais banda nenhuma, ia tocar com mais ninguém, ia ficar só no YouTube, isso ia acabar com meu prazer de tocar, porque você tá tocando, mas aquilo já não é mais suficiente, você precisa inventar, vai tocar de cabeça pra baixo, aí vai tocar com um baixo de uma corda ou trinta e duas cordas, ou tocar pelado. Estar sempre inventando alguma coisa pra engajar as pessoas."

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Clique no player abaixo para conferir o bate-papo completo.

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Sobre Emanuel Seagal

Descobriu o metal com Iron Maiden e Black Sabbath até chegar ao metal extremo e se apaixonar pelo doom metal. Considera Empyrium e X Japan as melhores bandas do mundo, Foi um dos coordenadores do finado SkyHell Webzine, escreveu para outros veículos no Brasil e exterior, e sempre esteve envolvido com metal, seja com eventos, bandas, gravadoras ou imprensa. Escreve para o Whiplash! desde 2005 mas ainda não entendeu a birra dos leitores com as notícias do Metallica. @emanuel_seagal no Instagram.
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