Como era a tensa relação de Renato Russo com tranquilizantes e álcool, segundo o próprio
Por Gustavo Maiato
Postado em 08 de abril de 2023
Renato Russo era compositor e vocalista da Legião Urbana e ajudou a banda a construir um enorme legado musical que dura até os dias de hoje. Sua vida pessoal, entretanto, foi marcada pelo abuso de substâncias.
Em entrevista ao programa "Onze e Meia", apresentado por Jô Soares, no ano de 1994, Renato Russo comentou sobre sua relação com substâncias como álcool e tranquilizantes.
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"Minha dependência química era com tranquilizantes, mas todo e qualquer tipo de droga pode ser uma dependência. Hoje, se eu quiser me acalmar, não posso tomar nada. Não posso tomar calmantes. É meditação, yoga e chá de camomila. Eu cheguei a ponto de procurar ajuda. Não posso falar das outras pessoas."
"Agora, eu sou jovem. Não era como a Maísa, que bebia uma dose e fazia muito efeito. Eu não tinha chegado nesse ponto não. Eu entrei no Alcoólicos Anônimos."
"O Cazuza já falava: ‘Meus heróis morreram de overdose’. Essa coisa do romantismo. Fica uma coisa interiorizada. Eu sentia isso. Se eu quero ser poeta ou músico, preciso seguir esse caminho. Isso não é verdade de jeito nenhum."
"A palavra para álcool em latim é ‘spiritus’. Existe essa dicotomia do álcool transferir para a pessoa uma ilusão de espiritualidade e acabar minando a espiritualidade da pessoa. Dá um vazio terrível e uma sensação de que não existe Deus. Independente de religião. É uma sensação de que a vida não vale a pena ser vivida".
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